domingo, 9 de maio de 2010

A sociedade das sacolinhas plásticas (e os babacas que querem acabar com isso)

Nossa sociedade é inteira baseada nas famosas sacolinhas plásticas, as que todo mundo quer substituir por sacos retornáveis. Nunca perceberam?

Elas estão nas famosas caxetinhas, as pipas baratas que os meninos fazem amarrando um fio de náilon nas sacolas de mercado. Ou substituindo a seda da pipa por uma delas. Assim, dá pra brincar na chuva também.

E como as velhinhas vão trocar chazinhos, receita de crochê e tricô? Com sacolas retornáveis? Pra depois terem que pegar ônibus (de graça, mas incomoda os outros que já têm de andar em latas de sardinha) pra pegar as sacolas retornáveis de novo, porque elas são caras.

E onde vão pôr o lixo pro lixeiro pegar? Em sacolas retornáveis? Em sacos de lixo comprados (que são bem mais grossos que as sacolinhas e poluem muito mais)?

E o costume de vedar compotas de doces, mel, geleias, conservas com as sacolinhas? O que será dele? E o que a gente vai encher de ar e estourar?

É, esses são costumes em que as vilãs da vez são insubstituíveis.

E tem mais, por que não se preocupam com a poluição das garrafas pet, as de refrigerante? Fora que elas podem ser substituídas por garrafas de vidro, em que os refrigerantes ficam bem mais gostosos.

Eu sei por quê: os mercados vão ter de armazenar as garrafas vazias, reciclar, etc.
E isso não dá lucro. As sacolinhas quem armazena somos nós, que ainda pagamos por elas e deixamos de usar as sacolinhas que eles têm de comprar. E todas as sacolas retornáveis têm propaganda dos mercados. Pagamos para promovê-los.

Bem feito para esses burros dessa sociedade de consumo em que vivemos. Numa palavra: babacas.

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