terça-feira, 3 de agosto de 2010

Dublinenses

Estou lendo Joyce. Não, eu não acabei. E, no andar da carruagem, nem vou.

São vários contos, com personagens diferentes com o mesmo nome.

No início até é legal, diferente. Mas, com a sucessão dos contos, dá vontade de ter pegado um livro fácil, com personagens facilmente distinguíveis, os bons são bons e os maus são maus, com grandes ambições, como dominar o mundo ou salvá-lo, e o final é sempre feliz, e tudo sempre dá certo.

Mas não. Os personagens não são bons nem maus, suas maiores ambições são dinheiro e um trago no meio do expediente. E nem tudo dá certo. E alguns nem final têm.

Joga na tua cara a banalidade do dia-a-dia, o Rei Arthur e o Harry Potter só existem em filmes, e as mulheres nem são tão bonitas.

Eu não aguento mais! E o livro que me espera, que eu tinha separado pra ler em seguida, é Maria Stuart, do Schiller. Eu devia ter pegado o Paulo Coelho.

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