quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Visões Florianopolitanas

Eu vou contar uma coisa, mas não espalhem: eu tou ficando doida.

Vou explicar:

Hoje, quinta-feira: eu tava dormindo (mal) como costumo fazer às cinco da manhã, quando ouvi um grito apavorado e insano. Mas acho que o grito foi num sonho, porque eu não me lembro de ter acordado. Mas eu também não me lembro do sonho.

Ontem, quarta-feira: eu tava tentando dormir à tarde, quando ouvi um barulho agudo e contínuo de telefone tocando. Eu demorei pra perceber o barulho, mas quando percebi ele já tinha me irritado. Fui atender ao bendito telefone. E o pior: o telefone não estava tocando! Era coisa da minha cabeça! Não, o pior vem agora: o barulho continuou!

Na terça... Eu não me lembro o que aconteceu na terça.

Já na segunda... Tava chovendo. Eu quase dormi na aula. Com muito esforço, consegui me manter acordada. Aí começou a trovejar. Quando eu cheguei no terminal, no mesmo estilo do toque do telefone, eu demorei pra me dar conta de que ouvia um "hey" firme e grave, bem alto. Já estava irritada com o barulho. Passou um carinha por mim e falou o hey. Aí ele sumiu. Ah, parou, pensei. Mas o hey voltou, pronunciado por um velho baixo e gordo, vestido num blusão de lã, calça social e tênis, com um buraco redondo sem cabelo na parte posterior da cabeça.

A cada hey um casal de velhinhos que ia na frente deles se assustava, principalmente a mulher.
Decidi seguir o velho chato. Ele entrou na plataforma D, e se encaminhou direto para o bar, onde pediu um salgado e um café. Aí eu vi a cara dele: era enrugada pra caramba, o nariz era imenso e comprido. Fiquei observando-o comer até isso me encher o saco. Aí saí e fui pegar o ônibus. Mas eu queria mesmo saber por que é que ele tava falando hey.

Bom, depois o ônibus passou pela ponte, e eu fiquei olhando pro lado onde vira o Faquir (quem
leu Faquir Ocidental lembra). Mas a torneira não existe. Será que o faquir era imaginação minha?

Bom, é isso. E não me internem.

Um comentário:

  1. Ah vá. é mermo é?

    Tu que tem que te internar, se fosse por minha mãe, eu acho que ja tava internada de tanta loucura por anime, porque eu so falo nisso

    Às vezes eu olho pro lado e vejo uma coisa louca do nada e quando olho de novo, ela some *medo*

    P.S.: tava procurando imagens de Mello e Near e vi uma que realmente me traumatizou(por 5 minutos no mínimo xD)

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