Eu gostei bastante dessa fic, e o que mais criticaram foi o casal.
Bom, povo: de início, Fruits Basket não me pertence (não consigo, agora, lembrar o nome da autora. Deu branco.)
Depois, isso é yaoi lemon. Não sabe o que é? São dois homens se agarrando e fazendo sexo. Isso mesmo. E o casal é Hatori e Momiji, o que significa que são eles que vão se agarrar. Sim, eu sei que o Haa-san é bem mais velho que o Momiji-chan. Eu também sei que os dois são primos. Se isso é incesto? Pedofilia? Aí é com vocês. Não é problema meu. Se tem algum recalcado, moralista, cricri, xarope, mala ou menor por aí, que suma, vaze, desapareça, etc. Ou aguente as consequências.
Tudo o que ele queria
Entrou na própria casa, atirou o paletó numa poltrona e se jogou no sofá. A escuridão reinava. Não acendera uma lâmpada. Ouviu um gemido de dor.
Levantou-se rapidamente. Momiji estava deitado no sofá e fora atropelado pelo médico.
-O que faz aqui?
-Vim ver você – disse o coelho, sonolento. –Mas você demorou e eu peguei no sono.
Sentou-se ao lado do menino, fitando aqueles enormes olhos cor de ferrugem:
-Machuquei você?
-Não – replicou o lourinho, sorrindo. –E você parece tão cansado, Harry.
-Akito está mal de saúde, eu tenho trabalhado o dobro por isso.
O mestiço abraçou o primo:
-Por que você tem que se preocupar tanto com ele?
-É a minha sina.
Caiu no colo do mais velho, brincando-lhe a franja escura:
-Descanse, agora – disse com voz suave. – Vou preparar um banho para você.
-Ma...
-Shhh. Você cuida de todo mundo, deixe-me cuidar de você um pouco.
Hatori deixou o corpo cair, relaxado, nas costas do sofá, fechou os olhos e sorriu, concordando.
O alemãozinho levantou-se e, com cuidado, encheu a banheira, perfumou-a, decorou-a.
-Esta toalha... Tão macia... Tem o cheiro de Harry.
Voltou à sala, o primo quase dormia no sofá.
-Vem, Harry.
Hatori levantou-se com dificuldade, foi guiado pelo coelho até o banheiro quente e úmido.
-Ah, Momiji, esse perfume é tão bom... – disse o dragão enquanto o lourinho desabotoava-lhe a camisa. – Você sempre sabe do que eu gosto.
O mestiço tirou a peça incômoda com cuidado, abriu as calças do médico, mas este não lhe permitiu tirá-las. Fez ele próprio e entrou na água.
Fechou os olhos, deliciado com a sensação.
A lebre fitava, enternecida, o primo mergulhado na água morna, coberta por espuma abundante. Tirou a própria roupa e, fora da banheira, começou a massagear os ombros do dragão:
-Relaxe, Harry. Relaxe.
-Hum, Mom...
-Shh. Não fala nada. Só aproveita.
Hatori ficou gemendo baixinho, sentindo as mãos brancas apertando-lhe as espáduas, o corpo claro aproximar-se do seu, a respiração morna na sua nuca e as palavras doces no seu ouvido:
-Harry, relaxa... Me deixa te fazer feliz...
Mal percebeu quando o coelho entrou na banheira e sentou-se-lhe no colo,continuando a massagem, mas agora beijando o rosto, os dedos escorreram para os mamilos e os beijos para o pescoço.
Hatori gemia cada vez mais.
Quando as palmas chegaram à barriga, o médico interrompeu o trabalho do primo:
-O que... Pensa que es... Está fazendo?
-Me deixa fazer você feliz – choramingou o menino.
-Não posso. Você é só uma criança.
-Por favor...
-Não, Momiji.
-Mas Akito pode, né? –disse, quase chorando. Foi abraçado:
-Você sabe o quanto eu gosto de você. Não quero machcá-lo, nem fazer você sofrer.
-Eu quero ser seu, Harry.
-Nada me faria mais feliz.
Os lábios se tocaram num leve roçar e Hatori lambeu a boquinha miúda, invadindo-a com sua língua, capturando o fôlego do menino num beijo espetacular.
-Harry...
-Vou fazer o que você quer, Momiji.
O coelho sentou-se bem no colo do outro, beijaram-se de novo e de novo, depois de novo, as mãozinhas claras provocando os mamilos, arranhando a barriga, descendo – tímidas, eu diria – até o sexo do homem à sua frente.
Fitaram-se por um instante, o lourinho vermelho como um pimentão, o moreno arfante:
-Por que parou?
O pequeno corou ainda mais e sentiu as mãos do outro infiltrar-se por suas pernas, brincarem com seu órgão, provocarem devagar, escorrendo até as nádegas. Gemeu.
-Está com medo agora, Momiji-chan?
O alemão respondeu com outro gemido.
-Parece que não... – Beijando o pescoço branco.
Os dedos atrevidos passearam pelo rego do menino, insinuando entrada, arrancando exclamações de deleite.
Os beijos continuavam cada vez mais longos e apaixonados.
-Vem, Har... Harry... Entra... Em mim...
Um dedo atendeu ao pedido indecente, guardando-se na entradinha apertada.
O coelho gemeu alto dessa vez, num misto de dor e prazer.
A falange se movimentava devagar e em círculos, procurando aquele ponto em especial, o que faria o menino gemer mais desesperadamente.
O segundo dedo entrou e juntos fizeram o pequeno Momiji arquear as costas e ronronar de prazer, ao tocar a partezinha sensível.
-Harry!
Foi preparado mais rapidamente agora, os dígitos tocando-lhe a próstata sempre, os terceiro juntou-se aos demais, aumentando a dor e o prazer.
Gemendo alto, o coelhinho pediu para ser possuído. Os dedos o abandonaram. A sensação de vazio esteve por pouco tempo, logo foi substituída pela do pênis do mais velho na sua entradinha.
Deu, ele próprio, um impulso para baixo, o início o penetrou, a dor foi ouvida num grito.
-Calma, meu anjo.
Haa-san consolou a dor com beijos e palavras de amor: a recompensa pela entrega.
O membro duro foi entrando, forçando passagem, o corpo miúdo impunha fortes barreiras.
-Harry... – gemeu o pequeno, esmagando os olhos e algumas lágrimas que escapavam deles. – Diz pra mim...
-Uhn? – Hatori não queria perder o bom-senso, não ainda, não iria machucar aquele anjo. Mas o prazer avassalador já o enlouquecia, aquelas contrações o apertavam de modo delicioso.
-Fala que me ama, fala.
-Eu amo, amo você. Mais que a mim mesmo, mais que tudo. Amo seu rostinho miúdo, amo seu sorriso, seus olhos, seu cabelo, sua entrega. Amo você.
O garoto ronronou, relaxou, seu corpo finalmente cedeu,foi tocado lá no fundo como prêmio. Arqueou as costas, tomado pelo deleite.
As estocadas suaves tocavam lá sempre, ambos gemiam, o dragão segurava o corpo convulso contra o próprio peito, fazia aquilo devagar, tomado pelo prazer e pelo medo de machucar o garoto.
O coelho gritou o nome adorado e gozou, seu corpo convulsionou, tremeu, desfaleceu. Logo depois, Hatori teve seu prazer, derramou-se no buraquinho estreito.
Aninhou o primo em seu colo, acarinhando debilmente os cabelos claros:
-Eu amo você – repetiu.
-Eu também, Harry.
-Agora vamos pra cama, vamos.
-Ah, nããão. Quero dormir aqui, com você dentro de mim- disse o garoto, abraçando o peito do médico.
-Seu danadinho! Venha, senão vamos virar duas passas – descolando o lourinho do peito, saindo dele, ouviu um gemido dolorido de protesto. – Machuquei você?
-Não... Eu só queria ficar daquele jeito...
Hatori sorriu, vendo Momiji levantar-se e trazer-lhe a toalha felpuda:
-Pra você se secar - disse com doçura.
Aceitou o presente, vendo-o enrolar-se em outra. De surpresa, beijou-lhe o rosto e sussurrou:
-Amo você.
O coelho corou instantaneamente.
-Vamos pro meu quarto?
-Vamos!
Vestiram-se e se acomodaram na cama macia. O lourinho abraçado fortemente pelo amado.
-Harry...
-Uhn?
-Quando eu acordar, você vai estar aqui pra me dizer bom dia?
-Vou. E também pra abraçar você, beijar você e dizer de novo o quanto amo você.
Silêncio. O médico começou a cochilar, mas foi interrompido:
-Harry...
-Uhn?
-Vamos dormir, assim, juntos, mais vezes?
Hatori, sonolento, sorriu:
-É com isso que está preocupado?
Momiji sacudiu afirmativamente a cabeça.
-Se depender de mim, dormiremos juntos todos os dias – e o beijou.
O coelho adormeceu, satisfeito enfim.
E tudo que ele queria ouvir era "eu te amo"...
X-X-X-X
*Esse casal não é muito fofo?
*Eu ia fazer uma Kyo x Yuki, mas saiu essa. Ficou boa?
*Minha primeira fic do Fruits Basket. Nem eu acredito!
* É pro Momiji falar um pouco alemão, mas me deu preguiça... Façam de conta que ele fala, tá?
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