domingo, 25 de dezembro de 2011

Coragem


Oi, gente! Feliz Natal!

Aviso: Essa fic contém yaoi. Se não gostar, procure outra coisa pra ler. Os personagens não me pertencem, caso contrário vocês já sabem.


Bom, agora, pra quem gosta: esse aqui é o terceiro passo na deliciosa cruzada do Edu Falaschi pra comer todos os ukes deliciosos que tem por aqui (vou fazer uma tag “Cruzada do Falaschi”, que tal?). A vítima da vez, conforme prometido, é o André Matos. E isso daqui, claro, é o meu presente de Natal pra Andy Niichan Gremista, minha mana! Espero que tu goste!

Coragem

Por mais que não estivesse nem aí para mim, que mal soubesse que eu existia, que não se importasse que eu lhe houvera roubado – roubado? Roubando não, recebido, herdado, de bom grado, o lugar – ele não queria nem saber de mim, nem da posição perdida. Perdida? Ele que cedera.

Ele era altivo. Dócil, talvez. Olhava para os outros com aqueles malditos olhinhos grandes, redondos, apaixonantes. Eu disse apaixonantes? Disse, e repito, André Matos tinha olhos que cativavam qualquer um.

Ele me cumprimentou com um pequeno sorriso, não me odiava, sequer tinha alguma aversão a mim. Por que, André, por quê? Eu queria receber um tapa seu, talvez. Por que eu não posso ao menos receber seu ódio, André? Eu só recebo esses sorrisos corteses, apertos de mão sem profundidade alguma. Por quê?

Seguro sua mão com força. Me odeie, por favor.

E você só sorri, um cumprimento sem ódio.

- Sim?

Não vou resistir. Vou te beijar. Beijar com toda força que eu tiver, te abraçar com quase ódio, com amor, eu acho. Sentir sua boca trêmula na minha, seu calor inocente. Ah, Deus, por que demorei tanto? Me abraça com força, quero sentir seu medo e sua submissão, meu doce André. Quero levar esse beijo às últimas conseqüências, ou tu me odeias ou tu me amas, meu ingênuo coração submisso.

Seus olhinhos chorosos, de medo. Isso, tema a mim, seu violador e seu salvador.

Seu sorriso:

-Olha, boa sorte no show, tá? O Kiko me falou que a tua garganta já tá bem melhor.

Confirmo.

Por que eu não tenho coragem pra me fazer temido, amado e odiado?

-s-s-s-s-s

Deixem review.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Amigo secreto 3 - A revelação!

E chega o Grande Dia!

Jessie - Então, Naruto, a ideia foi tua, tu começa revelando.

Naru - EBA EBA EBA EU VOU SER O PRIMEIRO

Jessie - É praticamente impossível aborrecer ele ¬¬"

Naru - Então... Eu peguei uma PESSOA!

¬¬"

Naru - Ela é muito legal, eu gosto muito dela!

Kakashi - Então não é a Elizia.

Eli (joga uma almofada nele) - Bá, deixa o guri falar (rindo)

Naruto - Então... é uma pessoa cheia de manias!

Nílson - O EMO!

Naru - NÃO FALA ASSIM DELE!

Fabio - Pode tentar adivinhar?

Eli - Pode sim.

Naru - Então... É um homem!

Nílson - Já sei! Sou eu! Eu sou o único homem desse amigo secreto!

Fabio - ome seio de mania é bissa.

Nílson .-.

Eli - Então é o Emo mesmo.

Naruto - Não! É o Iruka-sensei!

Iruka - Eu sou cheio de manias? o-o

Jessie - Não, é cheio de frescuras

Iruka - .-.

Naru - Dá aqui um abraço, sensei!

Iruka abraça ele e abre o presente - Uma camiseta!

Aí o povo começa a cobrar pra ele revelar logo:

Iru - eu peguei o Fabio.

Fabio - ma giá?! a zente non tinha ché adivinhar?

Iru - é que eu tenho vergonha

Fabio - T_Y

Eli - abre, abre, quero ver

Era um dvd.

Fabio *¬* Bene, ora é mia vez. Io peguei una persona molto sata.

Nílson - Muito o quê? (troll)

Fabio - Noiosa tipo tu. Ma voltando. Ele se assa foda.

Jessie - Emo!

Sasu - SACANAGEM! EU SOU TUDO QUE É RUIM?!

Fabio - Me dessa parlar, saco! E ele non queria participar do gioco!

Naruto - EU SEI EU SEI EU SEI EU SEI

Nílson - O Kakashi (troll de novo)

Naruto *okay*

Fabio - Ele memo! Oia! Kakashi abre o presente - um boné do Grêmio?

Fabio - ideia do Des.

Kakashi - É né. Minha vez. Bom, eu peguei uma criaturinha muito pentelha - não, não foi o Naruto, foi outro pentelho.

Fabio - Ora é facile, foi o Nílso!

Nílson - ,-,

Kakashi - Não, não foi. Bom, ela é chorona e...

Jessie - dã, o Emo! Eli - todo o mundo ela fala que foi o emo, uma hora ela acerta.

Emo - EU NÃO SOU CHORÃO! -(chorando)

Kakashi - Foi o Sasuke mesmo.

Jessie - VIU, ELI?! Eli - putz.

Emo - hm. Me dá o presente! Era uma camiseta duma bandinha que ele gosta.

Emo - Que lindo, Kakashi-sensei (chorando)

Jessie - Putz²

Emo - Eu peguei o Nílson.

Fabio - Puta falta di sacanaze!

Nílson - quero só ver. Era um livro. Nílson - Bá, valeu. Agora é minha vez. Eu peguei uma garota...

Fabio - Assei que era oggi ché tu ia assumir

Nílson - ¬¬" Ela é meio brava.

Fabio - Non azudou nada.

Eli - Deixa ele falar, Fabio (rindo)

Nílson - ela gosta de Pokémons.

Jessie - *¬*

Nílson - ela é linda, tem um corpinho escultural...

Fabio - Se non for a Jessie, io te mato! (levanta)

Eli - calma, bobinho. É claro que é ela. O Nílson tá sendo irônico. (rindo)

Jessie - Ei!

Eli - Tou te zoando, guria.

Nílson - Tó. Mas não abre agora (pisca)

Eli - Safadeeeenho. Ela não abriu.

Jessie - Então eu peguei... Mas putz, a Eli e o Naruto não têm nada em comum.

Naruto - FALA LOGO FALA LOGO FALA LOGO!

Jessie - Tá bom, foi a minha melhor amiga.

Eli - Ai, que meigo.

Jessie - tó o presente, Naruto.

Eli - Ei!

Jessie - Tou te zoando, guria!² Tó.

Eli - Caramba, que foda. Olha, Fabio.

Fabio - Cos'è?

Eli - É um avental de pin-up! o/ Que lindo, guria!

Fabio - Ora tu pode cozinhar piú!

Eli - Que mané cozinhar! Isso aqui é enfeite!

Fabio - ToT

Eli - Então, eu vou descrever o meu amiguinho secreto...

Naru - SOU EU SOU EU SOU EU

Eli - Tá, se tu não quer saber o que eu penso de ti... Ó.

Naru (tremendo, pega o pacote) - Isso daqui é...

Eli - Gostou?

Naru- GOSTEI GOSTEI GOSTEI (voa nela e abraça ela).

Fabio - Cos'è?

Eli (tentando se livrar do Naruto) - O diário e álbum de fotografia do Yondaime.

Nílson - E daí?

Eli - Eu tive que subornar até a alma do Sandaime pra conseguir isso.

Nílson - o.o

E aí ficamos felizes para sempre com os nossos presentes.

Feliz Natal, piazada!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amigo secreto 2 - Comprando o presente


Fabio - Eli.

Eli (comendo chocolate) - Hum?

Fabio - Cioccolato de novo?

Eli - Porra, agora vai ficar regulando até meu chocolate?

Fabio - Non, non, mazina. Io só queria ti fazer una domanda.

Eli - Pergunta.

Fabio - Tá, tá bene. Pergunta. Ma me parla: tu giá comprou o presente do tuo amico secreto?

Eli (pensa um pouco) - Ainda não, mas eu tenho uma ideia do que comprar

Fabio - Io non tenho a mínima ideia.

Eli (ainda comendo) - Bá, pior que eu não posso te ajudar.

Fabio - ToT

Eli - E se tu pedisse pro Dech?

Fabio - Come?

Eli - É, pede pro Dech. Ele não tá participando, pode te ajudar.

Fabio - Pensando bene... Pode ser. Grazie.

Eli (selinho nele) - Tu não quer chocolate?

Fabio - Non, nesse troço tem piú açúcar que em qualcosa.

Eli - É essa a intenção. ;)

Fabio - Ora me dessa ir, per ché o Des é troppo lento.

Eli - Demais.

Fabio - hum?

Eli - Não é troppo. é demais.

Fabio - .-.

Agora, me deixa imaginar os dois patetas perdidos na cidade procurando o bendito presente.

Dech - vamonalojadipresenti?

Fabio - ché?!

Nesse nível.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Impressões sobre Bobo da Corte



Bom, meu pai anda fazendo uns trabalhos sobre administração, talz, e aí eu fui com ele na biblioteca da UFSC pra pegar um livro sobre isso.

O fato é que, no meio daqueles livros mais chatos que Teoria Literária no final do semestre, eu achei um chamado "O Bobo da corte", do Leonardo Vils. Eu ri lendo a resenha, então peguei ele pra ler. É sobre um executivo todo nerdão que ganha um boneco falante que fica avacalhando com ele.

Eu não vou dizer que é hilário, mas é engraçado. Dá pra ler, e se tu entender de negócios, executividade e talz deve ser mais engraçado. Lógico que, em matéria de humor nerd, ele fica a anos luz do Veríssimo, mas vale a pena.

Gostei da linguagem, bem debochada, não tipo bost seller (apesar disso ser um best seller), mas é bem melhor e mais agradável.

Ah, e, a propósito: o nome do boneco é Soul Bobo.

Repitam comigo: Soul Bobo, Soul Bobo, Soul Bobo.

Pronto, agora somos!

kkkk

-s-s-s-s-s-s

Ps: eu vi a final do Mundial Interclubes hoje e quero dizer que fiquei morrendo de peninha do Neymar. Tadinho, quase chorou.

E o Messi vai receber umas mordidas. Ah, se vai. kkkkk

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Amigo secreto

Naruto chega em casa, mais feliz que pinto no lixo:

Naru - ELI ELI ELI ELI ELI

Eli - Oia, que felicidade é essa?

Naru - Podemos brincar? *w*

Eli -

Naruto - É, na Akatsuki eles vão fazer amigo secreto! Nós podemos fazer também?

Eli (respirando) ufa, é isso. Podemos sim. Só conversar com o pessoal.

Naru - EBA EBA EBA EBA

-s-s-s-s--s-s-s

Depois, todo o mundo reunido

Naruto – POR FAVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR...

Eli – Tadinho dele (na verdade, quer brincar também)

Kakashi – Bah, que tosco.

Iruka – Se o Kakashi não quiser, fazemos sem ele.

Fabio – Ma como é questo?

Eli – Tem que comprar presente pra alguém sem a pessoa saber. Aí a gente combina um dia e todo o mundo revela.

Fabio – Podemo fazer memo.

Sasuke –( ¬¬” ) Até tu, Fabio?

Fabio – Ma per ché?

Sasuke – Eu te considerava, até um minuto atrás

Fabio - ,-,

Acabamos fazendo. Éramos eu, o Fabio, o Kakashi, o Iruka, o Naruto, o Emo, o Nílson e a Jessie.

E eu peguei.... Bom, aguardem a revelação.

-s-s-s-s

Ps: eu não comentei nada sobre futebol esse ano, mas queria dizer que o Figueira me deixou muito feliz com o resultado final.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

The Village Of Dwarves


Depois do trabalho que eu fiz, em que eu fiquei ouvindo TODAS as músicas do Rhapsody of Fire até o Triumph or Agony, (sofrimento, né? kkkkk), eu fiquei meio (tá bom, bem) paranóica. Aí eu escrevi uma singelazinha songfic. Não-yaoi (isso, comemorem) Romance.

The Village Of Dwarves


The dwarves of Lork are showing all their honor
When you walk on the Gandor secret hill

The dance for fire and wind
And the stories about old kings
Are pleasing our brave lords
Down in the village of dwarves

The elves are playing under timeless willows
While blue and red paint all my beloved land

The dance for fire and wind
And the stories about old kings
Are pleasing our brave lords
Down in the village of dwarves

The eagle's eye is hiding something tragic
But in this night the red wine rules in me

A Vila dos Anões

Os anões de Lork estão mostrando toda sua honra
Quando você anda pela colina secreta de Gandor

A dança pelo fogo e o vento
E as histórias sobre velhos reis
Estão agradando nossos bravos lordes
Lá na vila dos anões

Os elfos estão tocando sob salgueiros antigos
Enquanto azul e vermelho pintam minha terra amada

A dança pelo fogo e o vento
E as histórias sobre velhos reis
Estão agradando nossos bravos lordes
Lá na vila dos anões

O olho da águia esconde algo trágico
Mas essa noite o vinho vermelho manda em mim

-Mais um? - a moça sorria, a ânfora transbordante na mão.

Estendi o caneco. Quase ordenei "encha" mas parei na intenção, só pra poder olhar pra ela.

Ela, sem deixar de sorrir, cumpriu a ordem que eu nãno lhe dera.

-Beba, cavaleiro. Aqui, os heróis destemidos são sempre bem-tratados.

Não sei se agradeci o "herói" mas lembro que obedeci. Aquele era, sem dúvida alguma, o melhor vinho do mundo.

And all night long me, arwald and aresius
We speak, we laugh, we honor our king

E por toda a noite eu, Arwald e Aresius
Nós falamos, nós rimos, nós honramos nosso rei



Meus companheiros já estavam bêbados o suficiente pra cantar e dançar ao som da lira élfica.

O bardo tocava uma antiga canção, sobre um covarde que se sacrificara por amar uma mulher que não o amava.

Penélope - chamava-se Penélope - sentou-se do meu lado, provando um pouco do manjar que fazia parte do banquete e deixou de sorrir.

-O que foi? - perguntei-lhe. Não gosta de manjar?

-Gosto, gosto - respondeu. Ficamos em silêncio, eu olhando pra ela, ela perdida na figura do bardo. Depois, foi ela mesma quem falou: - É essa música. - Fez uma pausa e concluiu: -Tão tola.

-Por quê? - eu bebia.

-O covarde - provou mais um pouco do manjar. - Covardes não morrem heroicamente.

-Por que não? Covardes também amam.

-Amam covardemente.

Bebi mais um gole.

-Mesmo os mais covardes podem se tornar bravos por amor.

Ela sorriu incrédula.

-O que foi? Não acredita? - indaguei.

-Não - respondeu com o mesmo sorriso. - O senhor não conhece a covardia. É um herói, um bravo.

Fiquei em silêncio. Penélope - chamava-se Penélope - serviu outros homens, cumprmentou guerreiros, distribuiu sorrisos - e voltou para o meu lado:

-O senhor ama alguma princesa?

Não respondi. Terminei o vinho e chamei-a para dançar.

-x-x-x-x-x-x

And time has come now to ride
Before the end of the night
The march of the swordmaster
To the unholy fight

E chegou a hora de cavalgar
Antes do fim da noite
A marcha do espadachim
Para a batalha profana



Estávamos encilhando os cavalos quando Penélope me procurou:

-Senhor.

Levei um choque.

-O que faz aqui? É perigoso. Estamos em guerra.

Ela sorriu lindamente.

-Não faz sentido temer a guerra quando se está do lado do senhor.

Penélope era imprudente como o amor. Eu não respondi.

-Eu só queria lhe fazer um pedido - disse, após longa pausa, segurando minhas mãos.

Fiquei preocupado.

-Peça - disse, resolvido a trazer o mundo nas costas por ela.

Ela ergueu o rosto, olhou nos meus olhos e sorriu:

-Volte para provar nosso vinho mais uma vez.

Demorei muito para decodificar a informação. Ela finalizou:

-A próxima safra promete ser ainda melhor que essa.

Entendi finalmente, mas não consegui sorrir. Foi nesse minuto que eu senti o peso da morte.

Não disse nada. Beijei as mãos dela entre as minhas, montei no cavalo e parti. Ainda pude ouvi-la gritar meu nome três vezes.

Eu queria beijá-la, ajoelhar-me a seus pés, jurar amor eterno.











Mas eu não podia nem prometer voltar.

-s-s-s-s-s-s-s-

Bom, pessoal, espero que cês tenham gostado.

E comentem, por favor.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Foi fechando os olhos, plenamente satisfeita, como se estivesse possuída pelo sol.

Ele ainda a via, ficou olhando muito apaixonado para a doce amada. Queria dizer alguma coisa, gritar o quanto a adorava, mas tinha medo, medo de desmanchar a magia que se criara entre eles.

E a moça, mergulhada num mar de sol, perdida como se se dissolvesse nele, gelatina e água e calor.

Ele apoiou muito suavemente a cabeça no ventre dela, que pulsava de prazer. E foi aí que percebeu: não estavam a sós, envolvidos naquele amor. O amor era ainda maior, e ele nem sabia.

Ergueu a cabeça, um sobressalto incrédulo de felicidade. Tocou de leve no rosto dela, com a própria face.

A moça quase abriu os olhos, viu o sorriso bobo dele e sorriu também.

Confirmou tudo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

You Can’t Wake Me Up

Essa minific é destinada à Maria, que mandou a primeira ask no tumblr. Segue.

Contém yaoi Zacky x Syn. Os personagens não me pertencem e yaoi é só pra maiores.

You Can’t Wake Me Up


Resolvi, só de sacanagem, acordá-lo no meio da noite. Acordei. De propósito. Caminhei pé ante pé até a cama em que ele dormia. Sentei no colchão.

Ele ressonava que nem um bebê depois da mamadeira. Não pude conter um riso de gozo.

Lá vou eu. Acordá-lo. Um baita susto, pra ele revelar que era uma mulherzinha.

Mas… Nossa, Zacky, você fica tão fofo quando dorme… Acho que não vou ter coragem de te acordar.

Gastei uns minutos admirando ele.

Chega, porra. Pára de frescura, Syn.

Cheguei bem perto dele e, sem pensar, meti os dentes com força no pescoço dele, esperando o susto e o gritinho.

Mas eles não vieram. O que veio foi uma boca faminta, que me arrancou os dentes de onde estavam e me deu um beijo divino.

Sem pensar, me entreguei àquilo. Ao mais delicioso beijo que já recebi na minha vida.

-x-x-x—x-x

Bom, Maria, é isso. Espero que tu tenha gostado.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Agora é sério

Bom, me disseram que o mundo ia acabar hoje, às 11:11. Não aconteceu nada, aparentemente. O problema dessas datas marcadas é o fuso horário.

Bom, tem uma parada que eu quero contar pra vocês:



E é sério. O Machado teve uma cachorrinha branquinha e, quando ela morreu, fez até um soneto pra ela. Eu ri pacas quando soube disso.

“UM ÓBITO

Este silêncio inda me fala dela,
Como que escuto ainda os seus latidos,
Vagos, remotos, sons amortecidos,
Da vida que nos fez a vida bela.

Boa, coitada, boa Graziela,
Companheira fiel dos anos idos,
Querida nossa e nós os seus queridos,
Conosco dividiu a alma singela.

Tivemos de outras afeições que a asa
Do tempo, ingratidão, fastio, intriga,
Qualquer cousa desfaz, corrompe, arrasa.

Tudo se liga e tudo se desliga,
Mas porque não ficou em nossa casa,
Esta que foi nossa constante amiga?”

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Impressões sobre Memorial De Aires

Fidélia no século XXI

O ÚLTIMO LIVRO DO SEMESTRE!!! VOU SOLTAR FOGUETES E JOGAR UM TRUCO PRA COMEMORAR!!!

Bom, como eu já disse, esse daqui é tipo o Esaú e Jacó 2, porque alguns personagens permanecem, mas não é uma continuação da história, tipo os dois, três, quatros e dezoitos que têm por aí. (Sim, numeral tem plural.)

Bom, à história: o conselheiro Aires que é um velhão fofo (eu achei ele fofo, foda-se você se achar isso estranho) meio que se apaixona por uma viúva bem jovem (Fidélia), que tinha brigado com os pais pra casar e talz, aí o cara morre dois anos depois do casamento (FUUUUUUUUUUUU) e tinha meio que sido "adotada" por um casal de velhos sem filhos. E a irmã do conselheiro jura que a Fidélia não vai casar de jeito nenhum.

90% do livro é pagando pau pra ela, que é linda, prendada, gentil, etc, etc, etc, etc, etc.

Eu gostei do livro, sabe, apesar de ele ser meio enrolado e tu parar e berrar, "tá, porra, eu já entendi que ela é perfeita, porra". Aliás, todos os livros do Machado são enrolados.

Bom, leiam. Não sei o que dizer dele.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Impressões sobre Esaú e Jacó (Machado de Assis)


O penúltimo livro!

Bom, pessoal, esse livro conta a história de dois gêmeos idênticos de personalidades diferentes que se apaixonam pela mesma guria. Tããããão criativo ¬¬"

Ps: Esaú e Jacó é uma história bíblica de dois gêmeos, e o mais velho vende a primogenitude pro outro em troca dum prato de lentilhas. É, eu sei, é mais tosco que a do Machado.

Mas o livro é legal, apesar de ficar meio enrolando o tempo todo, com quem a tiazinha vai casar, afinal de contas?

Segundo meu professor, é uma alegoria e, se for mesmo, eu acho que entendi! (hinos de aleluia ao fundo)É que os dois gêmeos representam os conservadores e os liberais e, no Brasil, os dois são a mesma merda.

(spoilers, passe o mouse pra ler)
Eu gostei mesmo foi do Conselheiro Aires, um diplomata que aparece o livro todo. Ah, e do Esaú e Jacó dois (Memorial de Aires), esse diplomata é o personagem principal.

Spoilers de novo:

No final a Flora morre e eu fiquei pensando, das duas uma: ou eu não entendi a piada, ou o Machado não sabia que fim dar pra história e matou ela. Odiei esse final. Ou então o livro tem uma vocação ecológica, da política do Brasil quem perde é a natureza. Dava um slogan “Machado, o primeiro ecologista da história” kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ah, os gêmeos podiam ter se comido no final também, ué.




Bom, leiam que é legal =D

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Banned From Heaven



Bom, pessoal. Hoje é Dia das Crianças e, mesmo que yaoi seja proibido pra menores de 18, estou postando uma fic yaoi de presente (de Dia das Crianças) pra Andy Niichan, gremista linda que não tem 18 ainda.

Pra quem não sabe o que é yaoi, trata-se de dois machos (ou nem tanto) se agarrando e fazendo coisas impróprias pra gente da tua idade, meu querido fã de Slikpnot. Se isso te ofende, oprime ou magoa, tem biscoito em cima do fogão. Fecha a página e vai lá pegar.

Agora, pra quem gosta: essa fic é o segundo passo na Cruzada do Edu Falaschi pra comer todos os ukes deliciosos por aí. A vítima dessa vez é o gostosíssimo Alexi Laiho, do Children of Bodom. O próximo é o André Matos. Aguardem.

Como eu ando sem imaginação, é uma songfic (Banned From Heaven, Blooddrunk, Children of Bodom, 2008). Espero que os pervertidos de plantão curtam.

A propósito: os personagens não me pertencem, ou eles não sentariam nunca. Isso é uma obra de ficção e não tem nada a ver com fatos reais.

Banned From Heaven

Viu-o sentado, olhos grudados no chão, que nem uma criança abandonada.

-O que está fazendo aqui? - perguntou, chegando muito perto dele, encostando de leve nas suas espáduas.

O outro rosnou algo ininteligível.

-Como? - Edu chegou com o rosto mais perto da boca dele, para tentar ouvir.

- Eu tenho vergonha de você - repetiu, ainda rosnando.


It's a dolour that I cannot show.
When all the angels are foes.
But you probably knew that I was lost


É uma dor que eu não posso mostrar
Quando todos os anjos forem inimigos
Mas você soube provavelmente que eu estive perdido



-Vergonha? - Falaschi levou um susto, erguendo-se de repente, chocado com o que ouvira.

-Vergonha - confirmou o outro, ainda olhando pro chão.

-Mas vergonha do quê? - o mais velho prosseguia parado, pensando, como se lhe houvessem dito que devia dinheiro e ele parasse pra calcular quanto.

-De quê? DE QUÊ? DE QUÊ?! - Dessa vez, Alexi se erguera e dava de dedo no outro. - Ficou surdo ou eu preciso ter vergonha da tua covardia também?!

Edu ficou em silêncio alguns segundos, fitando sério aqueles olhos claros acusadores.

-Fala baixo, estamos em um hospital.


Did you think that I would break now.
With something I have lost.
Swim with the light.
What can i do?


Você pensou que eu ficaria para baixo agora
Com algo que eu perdi
Nadar com a luz
O que eu posso fazer?


Laiho fechou a boca, envergonhado, dessa vez de si mesmo.

-Vamos sair daqui, dar uma caminhada, aí conversamos melhor.

O finlandês deixou-se conduzir, empurrado levemente pelas espáduas. Ah, as espáduas.


Foi lá que sentiu um toque suave, quase um carinho.

"-Oi, podemos conversar?

Hoje, dez anos depois, poderia confessar que ainda era um idiota naquela época. Mas naquele minuto, sentiu o arrepio mais idiota que já sentira na vida, até ali.

-Podemos - resmungou, esforçando-se por conter a onda de sensações que o invadia.Mas não. Foi carregado, arrastado, domado, dominado. E jamais se esqueceria de como foi subjugado naquela primeira vez. E nas outras mil, que nem uma criança apaixonada.

-Você foi o único que me tomou – disse-lhe uma vez, em tom de ameaça. – Se não conseguir ser o maior de todos, eu acabo contigo e com quem te humilhar.

O brasileiro riu, enfiando uma das mãos por entre as pernas claras do amante:

-Não se preocupe com isso.

Alexi jogou a cabeça para trás e gemeu alto com o carinho.”

Viu-se no jardim do hospital, a sós com ele.

-Aqui é mesmo um bom lugar pra você se explicar.

-Achei que soubesse que estou doente.

-Não é desculpa! Eu confiei em você! Eu te amei! Eu...

Foi interrompido por um beijo faminto e apaixonado, na boca. Conquistado, fascinado, apaixonado, retribuiu com fúria, agarrando os ombros dele.

Yaw!

I blame myself for every second.

That I could burn the ground.

Standing for the only one, for you.

That shall be blood at all.

Yaw!

Eu culpei a mim mesmo por cada segundo

Que eu poderia queimar na terra

Esperando o único, por você

Até que haja sangue em tudo

-Me desculpa, Alexi, mas eu não tenho mais condições.

Olhou tremendo pra ele. A voz estava fraca mesmo, como um suspiro.

-Pelo menos podia ter se poupado do ridículo! – insistiu ainda, os olhos cheios de lágrimas.

Edu não respondeu, afrouxou o abraço, ou melhor, soltou o amante, e virou o rosto:

-É a velha imbecilidade, que não largou nenhum de nós dois.

Alexi agarrou a ponta da manga da camisa dele:

-Pára com isso, pára de falar como se fosse morrer!

Edu sorriu com o desespero do rapaz.

-Eu só estou triste porque não queria te decepcionar.

Why did you cut me, cut me out.

I was the one who sold

My body and soul to the devil.

Little did I know when I thought.

I am the one with light.

Since when we spoke, I sleep with fire.

Porque você me cortou, me cortou para fora

Eu fui esse que vendeu

Meu corpo e alma ao diabo

Pouco eu soube quando eu pensei

Eu sou esse com luz

Desde quando nós falamos, eu durmo com fogo

Laiho interrompeu uma lágrima que caía:

-Me decepcionar?

-Está triste comigo, não está?

O guitarrista apertou as próprias mãos:

-N... Nã... Acho que não... Eu...

-Vamos pra casa comigo? – interrompeu Falaschi com um selinho, tomando a mão do outro.

-Não vai ficar aqui? – surpreendeu-se o mais jovem, as lágrimas no meio do caminho entre os olhos e o coração.

-Não, só vim fazer uns exames.

Alexi pulou de alegria, agarrando o pescoço amado e beijando-lhe a face. Depois se conteve, ficou muito vermelho, e o fez rir.

-Quero te mostrar que é só a minha voz que não tá boa.

O guitarrista subiu alguns tons na escala de vermelhidão do rosto e deixou-se levar. Como na primeira vez.

Wake up, in a pool of blood.

Locked up, when you get banned from heaven.

Look and I just saw me dripping down blood.

Don't worry, I'll get up to get down where I belong.

Acorde, em uma piscina de sangue

Preso, quando você for banido do céu

Olhe e somente veja em mim o sangue escorrendo

Não se preocupe, eu vou levantar e ir para baixo (inferno), a que eu pertenço



-s-s-s--s-s-s

Bom, espero que tu goste, Niichan (tu e os pervertidos de plantão) e que vocês me deixem muitos reviews! Feliz Dia das Crianças!

domingo, 9 de outubro de 2011

Feliz Aniversário

Eli (se joga na poltrona)-Puxa, Jessie, que trabalho.

Jessie -Vou ter uma síncope.

Eli -Aqui em casa é foda, todo mês tem um.

Kakashi - E o sofrimento que foi fazer minha festinha mês passado, né?

Iruka - Foi um prazer, tá, Eli?

Kakashi - É só a gente contar pro Fabio o quanto ela tá reclamando.

Eli - PQP, tem gente que pede pra ser chato e entra na fila.

Jessie - A nossa sorte é que nesse mês o Fabio e o Naruto fazem quase no mesmo dia.

Nílson - O Emo que teve sorte, não precisou trabalhar, só distrair os dois.

-s-s-s-s-s-s-

Enquanto isso....

Emo - Olha, Naruto, ficou bem em mim?

Naruto (sangrando arco-íris pelo nariz) - Ã-ham....

Fabio (morto de tédio) - Vomo embora, per Dio....

Emo - Ai, não, preciso comprar umas roupinhas pra mim (ofendida)

Fabio - Tá bene, ma io vô dá una passadinha nuna loza di instumenti musicale ché tem qui pertinho.

Emo - Nããããão! quero dizer, péra eu terminar aqui que eu já vou junto. Olha esse jeans!

Naruto - Siiiiiiiiim (vomit rainbow)

Fabio - (-o-) Io só quero ir pra casa, levar a Eli per zantare.... Dio mio, per ché mi hai abandonato?

Moça da loja, observando tudo - TENSO

Emo - Ai, que reclamão! Não sei como a Eli te aguenta! e ainda me chama de chato! Fabio, olha essa calça e diz o que acha!

Fabio - Igual'altra tutto.

Emo - Quê?!

Fabio - As altra ché tu provou sono iguale!

Emo - aaaaaaaaai, que chato!

Fabio - Pergunta pro Naruto, enton, pora!

Emo - Mas o Naruto não conta, porque é óbvio que ele me acha lindo!

Fabio (¬¬)³³³

Naru - Sasuke, vamos comprar uma fantasia beeeeeem sexy pra ti, 'tebayo? [sangrando arco-íris pelo nariz]

Moça da loja - TENSO² [passando pano no chão pra limpar a sujeira colorida]

Emo - Ai, Naruto, não fala isso alto!

Fabio - Compra questo logo, e vomo na loza di música de una vez!

Emo - Ai, ai, que pressa! (entra no provador. Toca o celular dele)

Moça da loja - Ai, eu amo essa música!

Fabio pra ela ¬¬"

Emo sai correndo do provador - Vamos embora!

Moça da loja - Não vai levar nada?

Emo - Vamos embora!

Fabio - E a loza di música?

Emo - Eu quero ir embora!

Fabio - TENSO

Naruto - Ah, e a tua fantasia, Sasu-chan?

Emo - EU QUERO IR EMBORA!

Fabio - Ché droga, io queria ver mio disco ToT

Emo - VAMOS E PRONTO!

Naru - O Sasu-chan que manda, dattebayo!

Fabio - ToT

-x-x-x-x-x-

Nílson - Eles tão chegando, eles tão chegando!

Eli - Todo o mundo quieto, eu vou trazer o Fabio pra dentro!

[Pessoal se esconde e apaga as luzes. Eli sai de casa.]

Eli - Como vocês demoraram!

Fabio - Culpa do Emo.

Eli - Ah, Sasuke, que feio, enrolando o Fabio.

Emo ( começa a chorar) - Mas foi tu que [Eli tampa a boca dele]

Eli - Vamos entrar, eu fiz um cafezinho pra nós.

[Entram]

PARABÉNS PRA VOCÊS
NESSA DATA QUERIDA
MUITAS FELICIDADES
MUITOS ANOS DE VIDA!!!

E os dois idiotas meio embasbacados, sem saber o que fazer.

Emo - Ai, Naru-kun, feliz aniversário [grudando no pescoço dele]

Eli - Nós pedimos pro Emo distrair vocês enquanto a gente preparava tudo.

Fabio - Ano ché vem, vai tu, tá bene?

Eli - ?

Iruka - Naru-chan, eu espero que tu gos...

Naruto - PRESENTE PRA MIM? CADÊ CADÊ CADÊ, DATEBBAYO??

Iruka - Aqui, ó ¬¬"

Naruto [abre o pacote] QUE FODA QUE FODA QUE FODA DATTEBAYO!

Eli - Pelo menos, tu sabe que ele é sincero.

Iruka - É.

Fabio [puxa a Eli pelo pulso] - Non precisava tanto, io tinha só pensado em zantar fora.

Eli - Na verdade, eu fiz mais pra deixar o Naruto feliz.

Fabio .¬.

Eli (selinho nele) - Tou brincando, seu bobo. Olha só, eu te comprei o DVD que tu tava namorando.

Fabio - Ma como tu...

Eli (pisca um olho) - Eu sou foda, tá? Agora vem, vamos cortar o bolo.

-s-s-s-s-s--s-

À noite:

Emo - Naru-kun, eu quero te mostrar uma coisa.

Naruto - Tou com sono, dattebayo. Amanhã tu mostra.

Emo - E se for uma fantasia sexy de coelhinho?

Naruto - PERDI O SONO, DATTEBAYO!

Emo - Então espera aí que eu vou me vestir.

Naruto - Tá, dattebayo! [excitado]

Emo vai se vestir. "Vou demorar bastante pro Naru-kun ficar bem duro", pensa. Duas horas depois, ele volta pro quarto, todo produzidão.

O Naruto já tava roncando, em sono alto.

Emo - ToT







quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Impressões sobre Dom Casmurro

Esse é o antepenúltimo.

O livro começa com Bentinho, um moleque burro-burro-burro que é apaixonado pela vizinha, Capitu. O início parece um mangá shoujo, aquela coisa fofa de os dois se amam e blábláblá. O guri vai pro seminário porque a mãe dele tinha prometido que ele ia, se ele vingasse, ela ia enfiar ele no seminário.

Lá, ele conhece o Escobar, os dois viram amigos e nenhum dos dois vira padre. Bento casa com a Capitu e o Escobar, com uma amiga dela.

Depois, o Bento e a Capitu têm um filho, em que põem o nome de Ezequiel, em homenagem ao amigo. Quando este morre, o Bentinho começa a desconfiar que foi alvo de chifres.

Ps: Daqui a pouco eu vou fazer uma tag "Machado de Assis".


Bom, o livro é legal, leiam, acho que todo o mundo sabe o final.


Ben TO ->Bentinho teve uma infância feliz, combatendo aliens.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Impressões do Quincas Borba


Do início: cês lembram do Memórias Póstumas de Brás Cubas? Esse livro aqui é tipo o dois do Memórias. Essa cara feia é por que o livro é um saco?

Bom, o Quincas Borba é bem melhor. Não tem sangue nem tripas, mas é melhor.

O Quincas Borba (creio que já falei dele) é o melhor personagem do Memórias. E ele, no dois, deixa toda a sua grana e a sua filosofia bizarra prum ex-professor primário que ficou rico (por motivos óbvios) e se apaixonou por uma moça casada.

Ele se declara pra ela, que conta pro marido, mas o corno não faz nada porque deve muito dinheiro pro ex-professor.

Não vou contar o livro todo.

O final é.... também não vou contar o final. Leiam.

Ps: o cachorro da capa é o cachorro do Quincas Borba, que também se chama Quincas Borba e o ex-professor acredita piamente que o bicho "herdou" a alma do falecido. Enfim, cogumelos em liquidação.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

As melhores chapinhas do Metal

Oi, gente! Depois de milhares de anos sem postar, aqui estou eu, matando trabalho de novo, pra postar.

O post de hoje é uma inutilidade, mas, afinal, o que é útil nesse blog?

Bom, voltando ao assunto. De acordo com sugestões (e ajuda, claro) da Andy Niichan Gremista, a chata que nunca atualiza o blog dela (só o tumblr), eu elaborei um top 3 com as melhores chapinhas do metal.

Terceiro colocado:

O lindo, fofo, gaygaygay, Alexi Laiho, da banda de Death Metal gay finlandesa Children of Bodom:



Cabelo show, né? Mas fica fichinha perto do nosso....

Segundo colocado, Edu Falaschi (Angra e Almah)!


Esse louro perfeito só perde para a maior chapinha do mundo do metal,

Primeiro colocado, John Myung (Dream Theater)!




Antes que as Pattys que me leem comecem a reclamar que fazem o cacete a quatro pra deixar o cabelo bonito e ele não fica metade do que os três acima têm, não se preocupe: eles também fazem

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Impressões do Memórias Póstumas de Brás Cubas

Finalmente eu li o livro pra que o pessoal pagava tanto pau.


É chato pra caralho. Não, esperem. Isso é pouco. É um dos livros mais chatos que eu li na vida. Eu não via a hora do troço acabar.

No início ainda parece legível, mas conforme a coisa vai avançando, que não acontece PORRA nenhuma, tu se enche o saco. O cara é sarcástico, irônico e blá blá blá mas não tem a menor graça.

O melhor personagem do livro é o Quincas Borba, um mendigo-filósofo-que-depois-ficou-rico doido que criou uma filosofia bizarra. Ele meio que procura justificativa pra todas as merdas que rolam no mundo, e até diz que a guerra é bom.

E o próximo que disser pra mim que o Machado é humorista vai receber uma resposta atravessada. Porque, se aquilo é humor, eu sou um gato. Porque as tragédias do Sófocles são mais engraçadas.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Impressões sobre Helena


Oi, de novo, povinho do mal.

Como vocês (não) sabem, eu deixei a matéria de Literatura Brasileira 2 pra trás (afinal, o professor falava tão baixo que eu nem ouvia, quanto mais entendia a matéria) e agora peguei um que eu também não entendo, mas, pelo menos, ouço.

Ele mandou ler Helena, do Machado de Assis. Isso, aquele chato. E lá fui eu.

Eu já tinha começado, há alguns (leia-se muitos) anos, mas não tinha terminado porque achei CHATO PRA CARALHO.

E dessa vez eu li.

Vou confessar pra vocês que eu li ele todo, de um fôlego só, pra saber o final.

E agora eu finalmente sei o final!



Esqueçam isso. Bom, o livro parece uma novelinha das seis, aquela babação, blábláblá, enrolado igual, só com menos personagens.

Contando a história, que eu esqueci:

Quando o pai de Estácio morreu, no testamento o véio reconheceu uma filha bastarda, a Helena. Os dois irmãos acabam se apaixonando, pra encurtar a história.

Enfim, um bagulho original.

E o filho duma santa (o Machado) é tão sutil (ou tão súbito) que parece que o benedito se apaixona pela guria de repente, sei lá.

Bom, é tosco. Bem tosco. O mais legal do livro é a descrição meio sarcástica que ele faz dos personagens.

E o final. Leiam o livro pelo final. Eu não vou contar o final.





Ps: eu comecei O Sol Também Se Levanta [The Sun Also Rises] de Ernest Hemingway, que eu não sei se vou terminar.

sábado, 13 de agosto de 2011

Na Itália

Eli (no táxi,com o Denny no colo) - Tá gostando daqui, hein?

Denny - Patiando, mamã.

Fabio (constrangido) - Enton, Eli... O ché noi vai dizer pra mia madre?

Eli - Ué, que nós somos um casal feliz =D

Fabio - Ma o Denny...

Eli - Ah. Olha, eu achei uma sacanagem deixar o Denny com o Iruka de novo. Mas sei lá.

Fabio - Io entendo. Ma a mia madre...

Eli - É né. E eu posso fazer alguma coisa?

Fabio - non, non. E nem volo ché faça.

Eli - Quero.

Fabio - Quer o ché?

Eli - Nada, eu tou dizendo que não é volo, é quero.

Fabio - Tá, nem quero ché tu faça. È solo per te...

Eli (selinho nele) - Eu sei, eu sei. Ninjas têm que estar sempre preparados, sabia?

Fabio - ^^.{ Taxista, vira à esquerda} - em italiano.

O Taxista tava megainteressado em saber que merdas, afinal, estávamos falando, mas não entendeu uma palavrinha. Coitado.

Taxista - {visitar os parentes?}

Denny - Nona.

Fabio - Tu parlou pra ele?

Eli - Não podia?

Fabio - Ma é claro ché sim!

Denny - A tente vai dá um betinho na nona.

Eli - Isso, isso.

Fabio (pro taxista) -{ É aqui. Pode parar.]

Eli - Que rápido. Tu paga?

Fabio - Vai deshendo ché io levo as mala.

Eli - Tá bom. Vamos ver a vovó, Denny?

Denny - vamo, mamã.

Descem. O Fabio vem vindo com a mala e bate numa porta.

Fabio -[ È qui.]

Atendem.

[Fabio, onde que tu se meteu?]

Fabio - Ciao, madre. - abraça ela.

-[Vem, isso deve tar muito pesado.]

Fabio - Vem, Eli.

Aí a véia me vê.

Véia - [ Quem é ela?]

Fabio -[ Minha esposa.]

Eli - Ciao, signora.

Denny - [essa ti é a nona?]

A véia leva um choque, fica olhando pra mim, depois pro Denny, aí pro Fabio, pra mim de novo.

Eli (constrangida) -[ Denny, dá ciao pra nona, dá.]

Denny - [tiao, nona.]

Véia ainda chocada.

Fabio - Madre?

Véia - (olhando torto pra mim)

Tem outra véia dentro da casa, fazendo crochê.

Eli - Fabio, por que tu não me falasse que tu tem duas mães?

Fabio - Ma io non tenho duas madre! Quella è mia zia!

Eli - Bah. Que botas.

Fabio - ã?

Eli - Nada, nada.

"zia" -[ Fabio, onde tu andou?! Nós aqui preocupadas e tu fazendo fi... ( vê o Denny. Eu. Se assusta) PORCO ZIO!!!]

Eli - E o Denny ouvindo essas merdas ¬¬"

Denny - U te siguinifica poco tio, mama?

Eli - É coisa feia, Denny, que criança inteligente não pode falar.

Fabio -[Tia, essa é a minha esposa, a Eli.]

"Zia" - [ESPOSA?!]

Eli - Ela podia pelo menos tentar disfarçar, né? ¬¬"

Denny - Mama, eta não é a nona, mama?

Eli - Não, Denny. Ela é irmã da nona.

Denny - Qui nein a tia Tella?

Eli - É, que nem a Stella.

Denny - tiao, tia!

"Zia" -[E esse menino!?]

Fabio - [É nosso filho.]

Eli (pensa) Três paus que isso vai dar merda.

Zia -[ FILHO?!]

Eli - [Denny, vai dar um bejinhu na tia]

Denny -[Tá]

Denny vai andando como bebês andam até a véia. Agarra a barra da saia dela.

Denny [ Betinho, tia-nona]

A véia fica sem saber o que fazer, olha pra mim, praticamente me fuzila e aí passa a mão na cabeça dele.

"Zia" - [Mas me fala, Fabio, onde tu arrumou essa... Essa... Essa...]

Fabio - [Esposa?]

"Zia" - [Que seja. Podia ter arrumado uma italiana, né?]

Fabio (¬¬") - [ Ela fala italiano, tia]

"Zia" - [FALA?! ELA FALA?!]

Eli -(Achou que eu grunhisse?) [Sinhora, eu... eu... tô incantada in conhecê a sinhora ] (Pareço uma analfabeta falando italiano .-.)

"Zia" (constrangida por ter falado tanta merda) [Porco zio, o Fabio arranjou uma noiva muito bonita]

Eli (Falsidade não tem limites) Grazie.

Véia - [Eu arrumei o teu quarto, Fabio. Vem cá]

Eli - Fabio, pede pra tua mãe se eu não posso usar a cozinha, o Denny tá com fome.

Fabio - Per ché tu non pede?

Eli - Tu viu o que a tua tia disse. (Ainda arrebento o focinho da véia.)

Fabio - Ma è normale ché elas fiquem um poco socadas u.u

Eli - Elas tão pedindo pra ficarem "socadas" mesmo.

Fabio - Io quis dizer tchocadas... Comè ché fala questo memo?

Eli - Chocadas. Difícil tu conseguir pronunciar.

Ele vai continuar tentando.

Eli - Fala que nem "Shadows of Death".

Fabio - Shocadas?

Eli - Amém!

E a véia ouviu. E não gostou.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Não tenho mais medo do Pecado


Hoje é aniversário da Milly, a minha filhota do coração, e a mamãe trouxe um presentinho pra ti, minha linda! (Teu pai preferiu só dar os parabéns rsrs)

Pros outros: essa fic contém yaoi Hitachincest. Ou seja: relacionamento homossexual masculino e incesto. Caretas, religiosos, gente chata, homofóbicos e vovós fora.

Os personagens não me pertencem.

Então, Milly, challenge accepted!

Eu não tenho mais medo do Pecado

-Hey, Hikaru, lembra daquela babá que a gente tinha? Eu tinha um medo ferrado dela. Ela ficava olhando pra gente com aqueles olhos arregalados, aquele cabelão esquisito.

-Parecia uma bruxa.

-É, ela parecia uma bruxa. Ela arregalava e falava do Pecado.

-O Pecado?

-É, o Pecado. Eu ficava com medo. Achava que era o Bicho Papão que vinha comer criancinhas.

-E quem era?

-Tu não lembra?

-Não, não lembro! Agora fala logo!

-Foi aquele dia. Aquele dia que a gente foi brincar no jardim.

-A gente sempre brinca no jardim!

-Calma, Hikaru! Pô! Tava um dia bem gostoso, a gente foi brincar no jardim. Ficamos lá, aí você se aproximou de mim. “Kaoru, olha isso.” “Isso o quê, Hikaru-chan?”. Eu cheguei mais perto. Tinha sol, aí não dava pra ver direito o que tu tinha na mão. “Olha”. Era uma pedrinha bonita e colorida e brilhante.

-A pedra, lembro da pedra. Eu guardei ela.

-Sim, guardou. “Posso pegar na mão, Kaoru-chan?” Você me olhou, acho que tava com ciúmes da pedra.

-Eu me lembro. Eu não tava com ciúmes da pedra, tava com ciúmes de você, porque você achava a pedra mais bonita que eu.

-Eu não achava a pedra mais bonita que você! Nada, nem ninguém, é mais bonito que você!

-Não? – Kaoru sorriu, enternecido com a declaração repentina do irmão.

Hikaru deu um selinho no outro e ele continuou:

-Bom, daí tu me deu a pedra. Tava brilhando mesmo.

-É linda mesmo.

-É, né? Aí eu falei “puxa, Hikaru, onde você achou?”. Aí tu disse “ali, ó”. Eu olhei.

-Eu me lembro. Aí eu fiz isso.

Hikaru pegou o irmão pelo queixo e o beijou bem devagar, com cuidado e carinho, sendo retribuído na mesma intensidade, abraçado.

Assim que o carinho se findou, os dois irmãos se olharam apaixonadamente.

-Foi sim.

-Eu só não entendi o que isso tem a ver com o Pecado.

-A babá, ela apareceu gritando que “é pecado, é pecado!”. Aí eu entendi.

-Entendeu o quê?

-Entendi que o Pecado é o bicho papão que come crianças que se beijam.

-Puxa, se você tem medo do Pecado então a gente não pode se beijar – Hikaru falou bem sério.

-Não tem problema – Kaoru retrucou, sorrindo. – Nós não somos mais crianças.

-s-s—s-s-s-s—s

Bom, é isso. Filhota, espero que tu tenha gostado.

E os outros, deixem review, senão eu vou contar pra mamãe que tão lendo yaoi.

terça-feira, 26 de julho de 2011

-Não me deixa.

Minific dedicada à Gremista, que ganhou o prêmio da minha promoção no tumblr (entra aqui e me segue, vai que tu ganha também). Contém yaoi Rafael Bittencourt x André Matos, mas nem dá pra perceber (ou quase, porque o único personagem citado nominalmente é o Kiko Loureiro.) A fic se passa na época que a banda estava se separando, um pouco antes do Fireworks. Isso é uma obra de ficção. Não me processem. (Quem me dera se o André Matos lesse isso aqui mesmo, pra poder me processar. mwahahaahaha. Eu ia meter algo do tipo "A-ha, tu anda lendo yaoi, então? Descoberto!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ele nunca vai ler, mas é engraçado do mesmo jeito.)

-Não me deixa.

Eu só disse isso, naquela noite. Éramos quatro zumbis olhando para o nosso mestre. Conde, Conde Drácula, por que nos mordestes?

Eu queria poder ser vosso escravo, Conde. Ajoelhar-me a vossos pés e pedir que me désseis ordens, Conde. Que espécie de veneno tem na vossa saliva, Conde, um veneno com gosto de mel e maciez de veludo, mestre?

Viverei minha vida inteira, mestre, à vossa sombra, mestre. Senhor, mordei-me outra vez, senhor. Eu vos imploro, senhor. Que me deixeis experimentar de novo vossa saliva, senhor.

Mas o senhor é esnobe. Ele não ouve os pedidos devotados de seu escravo mais leal.

-Porra, André!

O mais leal. O único. Só eu sou zumbi, só eu sou escravo do grande Drácula. Os outros três são livres.

Ainda vou mandar o Kiko calar a boca, Não ofende meu senhor, vou dizer. Eu o amo de toda a força do meu coraçaõ e da minha alma. Eu o servirei até à minha morte.

-Vocês venceram, eu fico.

Mentira, senhor. Mas podeis mentir à vontade, porque mandais. Sois o único que podeis. Ficastes de corpo, mas a alma não estava conosco.

Naquela noite, eu não disse "não me deixa". Eu sussurrei "não me deixa" mas queria dizer "vou contigo".

Minha alma foi.








Meu corpo não.

-x-x-x-

Bom, espero que tenham curtido, (principalmente a Andy e o André Matos, se tiver lendo isso aqui, deixa um comentário e uma foto bem caliente do lado do Rafael, porque eu não acho na net kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

Esse vídeo é bem legal:

sábado, 23 de julho de 2011

A Perfect Suicide

Oi, gente! Aqui estou eu, Elizia Kiyamada, - aquela baixinha chata mesmo, a que atualiza esse blog de vez em quando.

Voltando: vou postar essa songfic, baseada na música A Perfect Suicide, do Vision Divine.



Contém yaoi Fabio Lione x Michele Luppi.
Os personagens não me pertencem. Menores não podem ler yaoi.

Perfect Suicide


Two pills: I'll be free, don't you think?
Is it the only way?
One rope for my throat 'round that pole

Duas pílulas: Eu serei livre, você não acha?
É esta a única maneira?
Uma corda para a minha garganta enforcar naquele poste


“Você se acha muito bom, né? Eu sei. É a criatura mais estupidamente orgulhosa que eu conheço. É como se fosse o orgulho encarnado.

“E você me odeia, eu sei. É como se eu não fosse bom o suficiente pra chegar perto de você, o grande deus todo-poderoso. O Orgulho Supremo. E sua enorme legião de seguidores.

“Você odeia mais alguém, Grande Orgulho? Claro que odeia. Odeia todos aqueles que ousam te questionar, ir contra a tua vontade, não é?

“Mas eu não quero falar dos teus defeitos. Não foi pra isso que perdi o meu tempo escrevendo essa porcaria.

“Eu quero dizer, Grande Orgulho, que, apesar de tudo isso, eu não te odeio. Eu não te odeio. Nunca te odiei. Eu sei que você deve estar lendo isso e resmungando, o Luppi é um babaca. Babaca? Babaca!, reconheço. O maior dos idiotas, não só da Itália, mas do mundo inteiro.

Time to close my eyes
Time to say goodbye
Time for some of you
To shed some hollow, deceitful tears

Hora de fechar meus olhos
Hora de dizer adeus
Hora para algo de você
Para derramar algo vazio, lágrimas falsas


“Isso mesmo, senhor Orgulho. Eu sou capaz de reconhecer quando erro, quando sou idiota. Mas você não. Você me odeia. Me... Odeia. Por quê? Odeio escrever isso. V-O-C-Ê M-E O-D-E-I-A. Isso dói, sabia?
Você me odeia.
Você me odeia.
Você me odeia.
Você me odeia.
Você me odeia.

“Chato, né? Eu vou repetir isso até eu entender. Eu, Michelle Luppi, o maior idiota da Itália do mundo, preciso entender isso. Até pra poder escrever o teu nome.

“O teu nome. É fácil escrever. Não tem nenhum acento, nenhuma consoante dobrada. Nada. É um nome redondo e macio.

“Realmente, é um nome estúpido.

“Estúpido. É o nome mais estúpido que já ouvi. Por que alguém tão orgulhoso tem um nome tão estúpido?

All my life's been a joke
Plenty of misery
I've been chasing memories
Of the child that I keep in my mind

Toda a minha vida foi uma piada
Abundância de miséria
Eu tenho caçado memórias
De uma criança que eu mantenho em minha mente


“Não me responda, F. Não quero resposta. Até sei o que vai ser. Vai começar com porco e depois aquele monte de palavrões. Você sempre agiu assim comigo. Com qualquer outra pessoa, é um gentleman. E comigo? Comigo é um deus cruel. Um demônio.

“Eu nunca soube lidar muito bem com meus demônios, F.L., e você é o pior deles.

“Mas eu nunca odiei nenhum dos meus demônios. E você não é exceção. Ou melhor, é. É a exceção mais poderosa que que eu posso chamar de exceção. Pois eu não só não te odeio como te amo.

“Amo? Amo! Engraçado, F. É muito mais fácil dizer ‘eu te amo’ que escrever teu nome. Eu sou o maior babaca do mundo. Um tolo. TO-LO. Mas eu te amo.

“Eu te amo.

“Amo.

“Amo, Lione, amo.

“Mas não rasgue isso agora. Não, ainda não. Depois pode até fumar a carta, mas leia-a até o fim.

“Viu que eu consegui escrever o teu sobrenome? Foi uma vitória pra mim, sabia? E não doeu. Pelo contrário, tirou um peso estúpido de mim.

Fabio Lione.

…A perfect suicide…
You'll never see me crying…
That is a fair way to close with my pain
…A perfect suicide…
There's only a way to go…
Out of this world where my hopes were foreclosed and lost

...Um suicídio perfeito...
Você nunca me verá chorando...
Este é um belo modo de acabar com a minha dor
...Um suicídio perfeito...
Existe só uma maneira de ir...
Fora deste mundo aonde minhas esperanças foram encerradas e perdidas


“Eu vou dizer, enfim, o mais importante. Deixei o Vision Divine. Ele é seu. E não é só isso. Vou parar de te incomodar, e de te contrariar. E de te amar.

“Vou morrer, Fabio. De uma vez por todas. Ainda não sei como, mas vou. E, quando você souber disso, serei só uma nota de falecimento num jornal qualquer. Um quadradinho pequeno. Fabio.

“Suicida. Grandes coisas. Não vou sofrer mais quando você me chamar de ‘porco’. Finalize com: morto.

“Eternamente seu,
Michelle Luppi.

I can see your eyes full of scorn
Have you ever thought
I was so afraid and desperate

Eu posso ver os seus olhos cheios de desdém
Você pensou
Eu estava tão assustado e desesperado


“P.s.: se você ficar com a consciência pesada, vai me deixar mais satisfeito ainda.”

-Michelle!

Fabio apertou a carta entre os dedos. Sabia que o outro tinha deixado a banda, Olaf lhe telefonara de manhã. Mas daí a chegar nisso?

-Porco! Burro! Maldito!

Calçou os sapatos de qualquer jeito, e foi para o carro.

-Imbecil.

Correu para a casa dele.

-Espero que dê tempo.

Não soube quanto tempo demorou, só soube que demorou.

You hate what you fear, that's the truth
That's your call: I'm done
I'm one step closer to you

Você odeia o que você teme, esta é a verdade
Este é o seu chamado: Eu fiz
Eu estou um passo mais perto de você


Luppi estava sentado no sofá, olhando fixamente para as pílulas: ainda não tivera coragem de engoli-las.

-O que está fazendo aqui, Lione?

A resposta foi um soco:

-Porco estúpido!

Michele caíra no chão com a força do golpe e segurava o rosto ferido:

-Eu sabia que diria isso.

Fabio puxou o outro pelo pulso, fazendo-o levantar-se.

That is a fair way to close with my pain
Este é um belo modo de acabar com a minha dor


-Então sabia que eu viria – e o beijou.

O Luppi fechou os olhos e prendeu a respiração.

Deus, aquilo só podia ser uma alucinação provocada pela morte, ou pelos remédios.

Mas era real demais, Fabio Lione tinha uma força descomunal, como todo bom demônio deve ter.

Michele rendeu-se à força demoníaca. Agarrou os cabelos vermelhos e deixou-se beijar, como uma garotinha na primeira vez. Tremia.

Finalmente pôde respirar, muito e pouco depois, observado por dois fixos olhos verdes.

-Por que veio? – arfou.

Lione não respondeu imediatamente. Continuou olhando para ele, como que hipnotizado.

-Por que veio? – Luppi repetiu a pergunta não respondida.

Hipnotizado ou fascinado.

-Por qu...

Não pôde concluir, dessa vez. Foi dominado por um segundo beijo, tão furioso e faminto e desesperado como o primeiro.

Pôde se ver na mesma situação, imobilizado, agarrado aos cachos vermelhos, trêmulo e impotente.

Quando Fabio enfim teve piedade dele, e o deixou respirar e lhe disse:

-Achei que a resposta fosse óbvia.

Michele vibrou de felicidade e permitiu-se abraçar outra vez e sussurrou somente para si:

-Eu sabia que viria.

Lione ouviu, sorriu, mas fingiu que não. É claro que ele sabia. Sempre soubera.

…a perfect suicide…
You'll never see me crying…
That is a fair way to close with my pain
…a perfect suicide…
There's only a way to go…
Out of this world where my hopes were foreclosed and lost
…a perfect suicide…

...Um suicídio perfeito...
Você nunca me verá chorando...
Este é um belo modo de acabar com a minha dor
...Um suicídio perfeito...
Existe só uma maneira de ir...
Fora deste mundo aonde minhas esperanças foram encerradas e perdidas
...Um suicídio perfeito...


-z-z-z-z-z-z-

Avisos aos engraçadinhos: Fabio, em italiano, NÃO tem acento. Eu sei que em português tem.

Michele NÃO é nome de mulher. É Miguel, em italiano. E eu nunca sei se é com l ou ll. Não importa, também.

Deixem comentários, ou a Grande Cabra vai castigar vocês.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Viagem

Fabio - Eli, temo probleme.

Eli - Que tipo de problema?

Fabio - Grave, o nem tanto.

Eli - Pára de embromar e fala logo!

Fabio - Tu tava no meio dum lavoro, né? Non tem como noi ir pra Itália ora, non?

Eli - Vem cá, tu NÃO quer ir pra Itália?

Fabio - Non è questo... È ché...

Eli - FALA LOGO E PÁRA DE EMBROMAR, POW!

Fabio - TÁ BENE! MA NON GRITA CON ME!

Eli - tá né ¬¬"

Fabio - Enton. Faz doi natali ché io non visito mia madre.

Eli - CUMEQUIÉ?!

Fabio - Tu ascoltou.

Eli - Vou me matar rapidinho e já volto.

Fabio (segura ela pelo braço) - Óia, non è ton ruim assim. Lá non tá frio! (sorriso amarelo)

Eli - Não colou.

Fabio - Io sei che non... Ma non dá pra fazer una forcinha?

Eli - Tu falasse de mim pra ela?

Fabio - Non era pra parlar?

Eli (pensando "Achei que ia me safar dessa") É claro que era! Imagina se não! Vamos pra Itália visitar tua mamãe.

Fabio - Oia, Eli, tu non precisa ir. Sério. Io vou, parlo pra ela ché tu tá lavorando, sei lá.

Eli - Ela vai achar que eu tou de má vontade. Vamos.

Continua...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Letter Love Machine

Hoje tem aniversário!!! E é da Gremista!!!


Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!



Gremista do meu ♥, hoje é teu aniversário, e eu escrevi essa fic singela pra ti. Espero que tu goste.

E aos desavisados:

Isso é uma songfic

~>Perfeita Simetria, Engenheiros do Hawaii, (O Papa é Pop, 1990)
~> Lavatory Love Machine, Edguy, (Hellfire Club, 2004)

Contém yaoi Edu Falaschi (Angra, Almah) x Tobias Sammet (Edguy, Avantasia). Não gosta? Feche a página.

Classificação +16

Essa é uma história de ficção. Quaisquer semelhanças com fatos reais serão meras coincidências. Os personagens não me pertencem.

Letter love machine



Afundou-se na poltrona. Tédio. O avião já vai decolar e blá blá blá. Pegou o livro que trouxera:

Sprechen Sie Portugiesisch und

Desta vez não iria pagar mico. Ia sair falando fluentemente aquela língua maldita.

Estava lendo aquele troço, quando ouviu um português claro e perfeito. Olhou pro lado. Do outro lado do corredor, estava um sujeito loiro. Já o vira... não?

O cara pedia alguma coisa para a aeromoça. Falava baixo. Droga. Não estava entendendo nada.

Tobi voltou os olhos para o livro. Não deveria ser um "sprechen sie portugiesisch und", mas um "entenda essa língua horrorosa - manual prático para não pagar mico". Não esclarecia nada. E daí que "katze" é "gato"? No que ia ajudar isso? Aliás, como se pronuncia "gato"?

Jogou o livro de lado. Concentrou-se no rapaz louro. Tentou pescar alguma coisa. Nada.

Massageou as têmporas, resignado. Ia pagar mico, já sabia.

-Tobias Sammet?

Acordou. Era o cara.

-Sou eu - respondeu, esperando algo absurdo na língua desconhecida. Mas o cara falava inglês:

-Nunca imaginei que viríamos no mesmo avião.

Ficou olhando atônito para o outro. Por que diabos ele sabia inglês?

-Sou Edu Falaschi. Do Angra.

Aaaaah, mas é claro. Ouvira algo a respeito. Conhecia o André Matos.

-Prasser em coniecer - tentou falar português, queria ouvir o cara. E aí o viu arregalar os olhos. Rá, dera certo!

Edu pareceu, depois, recobrar-se do choque de ouvir aquilo e respondeu, finalmente:

-Muito prazer.

Tobi ouviu, entendeu, e sorriu. Pra alguma coisa serviram as leituras.

Em seguida, Eggie chamou o brasileiro e começou a conversar com ele alguma coisa em que Tobias Sammet não estava muito interessado. Afundou na poltrona de novo. Ficou ouvindo, ao longe, a voz do Falaschi responder, às vezes hesitando um pouco, e sorria de vez em quando por causa do sotaque dele.

Dormiu.


Não soube dizer por quantas horas esteve dormindo, quando sentiu uma mão em seu ombro.

-Tobias - falou baixo o Edu, cuidadosamente no ouvido do outro. - Vem comigo.

Embriagado por aquela voz, o Sammet não conseguiu resistir. Seguiu-o como um zumbi. Não soube o quanto andaram, dentro do avião. Só soube que, quando pararam, o Falaschi simplesmente o segurou bem firme, por baixo dos braços, e ergueu-lhe o queixo, e o beijou.

Sammet fechou os olhos, deliciado com o beijo. O brasileiro era forte, quente. Mas não se deixou levar por muito tempo. Afastou-o, embora quisesse ficar mais tempo naqueles braços.

-O que tá fazendo?

Edu se embaralhou. Não soube o que dizer, só ficou olhando para o outro, como se as palavras fugissem de repente.

-Tá pensando que eu sou fácil? - continuou o mais jovem, ainda teimando contra a vontade de se deixar levar.

O vocal do Angra estava de boca aberta, pasmado.

-Não é assim que me ganha, viu?

Um riso.

-Teimoso - sussurrou o mais velho, dando leves mordidinhas no pescocinho do alemão.

Tobias gemeu muito baixo. Não queria que ele percebesse.

-Teimoso - Edu repetia, agarrando a cintura dele.

-Hey, Tobi! Tobi!

-Hein?

Era Eggie.

-Põe o cinto, cara. A gente já vai pousar.

Sammet olhou pro lado, e o Falaschi lhe sorriu depravadamente. Corou.

-x-x-x-x-

Era mergulhar no abismo, de olhos fechados, e esperar que ele segure, sustente. Tobi prende a respiração, olhando Falaschi soltar a voz e quase se levanta pra xingar, quando Bittencourt interrompe o colega:

-Que merda, Edu! Concentra!

Vamos voltar
Ao tempo em que nada
Nos dividia


Tobias fingia que ainda estavam no avião, aquela mão na sua cintura, e que ele não tinha feito a bobagem de afastá-lo... não?

You're whipping with an iron voice
You command
Você está me chicoteando com sua voz metálica
Você comanda


Ergueu-se da cadeira. Saco. Não queria mais ser um expectador daquelas brigas sem sentido, por causa de uma nota ou duas.

-Tá viajando, cara? Parece que tá apaixonado!

Apaix... Parou. Não, isso não. Sabia o que significava "apaixonato", Sammet repetia. Abaxonato, apaxonato, apaixonato. Isso não. In love, confirmava o dicionário.

Ah, mas não era isso, não. Era uma... falta? Falta? Folheou o livro, na procura de uma palavra melhor. A palavra faltava. Edu faltava?

Achou.

Saudade.

Pronunciou devagar, observando a transcrição fonética.

Sa-u-ta-t. Sa-u-da-t. Sa-u-ta-d.

Ouviu a própria voz, e ficou satisfeito. Sa-u-ta-t, repetiu.

Edu estava próximo. O guitarrista... Conhecia ele. Era bobo, muito bobo, e ficava ainda mais bobo perto do André Matos. O vocal do Edguy riu.

Abriu a boca. E-tu, ensaiou.

Finalmente conseguiu dizer em voz alta:

-Etu.

Os dois olharam pra ele, Kiko Loureiro e o baixista, também não lembrava o nome dele, ia lembrar, e o bateirista largou as baquetas.

-Etu - Tobi repetiu.

A cara de surpresa do Bittencourt passou para um sorriso e, em seguida, a uma gargalhada.

-Topias Sammet, né? - e riu de novo.

O vocal do Avantasia olhou para os outros, que também não pareciam estar entendendo muito, e depois para o guitarrista:

-Sou eu - disse em português.

Edu estendeu a mão para o alemão:
-Não liga pro Rafael. Ele é um idiota

-Vocês é que são uns mal-humorados! - xingou o Bittencourt, voltando à guitarra.

-Mas fala - o Falaschi olhou firme nos olhos do outro, amigável.

Abriu a boca.

Ich wollte nur sagen ...

Perfeito. Mas ele não ia entender. Como mesmo se dizia "Ich wollte nur sagen" em português?

As palavras fugiram. A única coisa que poderia dizer é Edu, Etu, Etu, Etu, Edºu eternamente. Mas grandes coisas. O máximo que isso faria é lembrá-lo de que Sammet era doido.

-Esse é dos que aprenderam a dizer Ich liebe dich em português - Bittencourt resmungou, aborrecido porque não tinham gostado da piada dele.

Se hoje lhe perguntassem por que fizera aquilo, Sammet não saberia dizer. Mas o que ele fez foi sair correndo, assustado, não com o que o Rafael dissera, mas com a velocidade que ele pronunciara cada palavra. Velocidade agressiva.

-Rafael! - Edu xingou, mas não seguiu o outro vocalista.

-Ah, qualé!

Toda noite de insônia
Eu penso em te escrever
Escrever uma carta definitiva
Que não dê alternativa
Prá quem lê


Por que diabos as palavras fugiam? É pra fugir? Fugira também, ora!

Isso não é legal. Não mesmo. Precisava fazer alguma coisa.






Que tal....



Decorar as palavras!




Genial. Só precisava escrevê-las.

Pegou uma folha de papel. Vamos lá.

Como começar?


O nome dele, claro.

E


Como se escreve Edu mesmo?

Ficou olhando para aquele E forever alone no topo da folha, ele olhando também para o Tobi, os dois sem saber continuar. Etu, Etu, Etu.

Deve ser um t, claro.

Escreveu o t.

E agora? Oo? Não, não.

Folheou o livro. Devia ter um capítulo "escreva o nome do seu amor". Ou "como escrever Edu Falaschi sem passar por analfabeto".

Resolveu procurar na internet.

E ali estava. Fácil, agora era só copiar ad literam, E-D-U F-A-L-A-S-C-H-I, pronto.

O nome dele estava escrito, nem tinha sido tão difícil.

Agora vinha a parte fácil. Todas as palavras estariam no dicionário.

Só faltava saber quais usar.


Pensou muito, mesmo. Jura que pensou. Mas nenhuma delas era boa, nem mesmo em alemão as palavras se encaixavam, e não queria escrever Ich liebe dich o tempo todo. Já pensou?Eu te amo, explicava o livro pra Ich liebe dich. Lindo. Ridículo.




Melhor fazer o que sabia primeiro. Do outro lado da folha, no extremo oposto, escreveu o próprio nome, com capricho. E ficou pensando.




E aí sentiu fome. Deixou a folha em cima da mesinha do quarto, fechou a porta e foi comer.

-s-s-s-s-s-s-s-

Pra dizer
Que o teu silêncio me agride
E não me agrada ser
Um calendário do ano passado



-Edu?

O vocal do Angra se virou, ao ouvir uma voz feminina chamar-lhe pelo nome. Era a faxineira.

-Sim?

-O senhor deixou cair isso. - E lhe entregou um papel.

Recebeu a folha, surpreso. Seu nome estava escrito em cima com uma letra estranha. E mais nada.

Será...?

Do outro lado, lia-se Tobias Sammet. O quarto dele não era longe. Bateu na porta. Ele não estava.

Será que... Aquilo era o rascunho de uma carta. E o vento levara às mãos da faxineira para lhe entregar.

Resolveu parar. Isso era poético demais.

Sorriu, traquinas.

Conseguiu uma caneta.

-s-s-s-s--s-s-s


Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você
E fazer você voltar

Ao tempo em que nada
Nos dividia



Tobias chegou ao quarto e viu um papel no chão. Era o seu rascunho para o Falaschi. Leu o que não escrevera ali:

Tobi

Eu li.

Edu.

Apertou a carta contra o peito. Tinha certeza que ele sorrira ao ver o papel branco.


--s-s-s-s-s--s-s


Espero que tu tenha gostado, Gremista óint *¬*

E, quanto aos outros, REVIEW AGORA!

Assistam a uns videozinhos lecais agora:




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Impressões sobre A Tempestade


Quando o Angra lançou o álbum Aqua, e eu descobri que era baseado no livro A Tempestade, do Shakespeare, resolvi ler (afinal, já era pra eu ter lido em 2009 e Shakespeare é muito legal). Confesso que foi a primeira comédia shakespeariana que li.

No site do Angra tem o livro pra baixar, mas eu peguei na biblioteca.

O fato é que eu li o livro. E terminei, a despeito dos trabalhos. É um livro fino, e não dá trabalho algum - ao contrário do Camões, que é praticamente ilegível, e da mesma época.

Chega de blablablá e vamos ao que interessa:

Enredo:

Imagina um duque (acho que era duque) fodão de Milão (acho que era Milão). Aí o irmão dele pega ele, enfia num barquinho (junto com a filha bebê) e põe o cara a navegar a esmo. Só pra tomar o lugar dele.

Mas o duque, que se chama Próspero, sobrevive com a filha, Miranda, que se torna uma moça josé-alencariana (vocês conhecem, Iracema e afins). E foi aí que eu rachei de rir. Não por causa do livro. Mas ouçam: na época elisabetana, a que Shakespeare viveu, mulheres não subiam no palco. As mulheres, nas peças, eram representadas por rapazes jovens. Pra tirar um sarro na peça, era só pôr um cara grandão e barbudo pra fazer a Miranda. Imagina o namorado dela "oh, pura, virgem, imaculada e doce Miranda" prum macho grandão?

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Voltando ao enredo, quando chegou na ilha, o Próspero encontrou uma bruxa reinando (Sicorax) e o seu filho, Calibã.

Depois de ter libertado um "espírito" que a bruxa tinha prendido, (Spirit Of The Air - faixa 6), chamado Ariel, e dele ter ficado em dívida com Próspero, os dois mataram a bruxa e tomaram o lugar dela.

Anos depois, o rei foi casar a filha na África, e, na volta, Próspero manda Ariel fazer o navio deles naufragar e fazer todos caírem na ilha em que ele estava.

O filho do rei e a Miranda se apaixonam (lógico que Próspero já tinha planejado isso, dã) e eu não vou contar o final pra vocês.

Eu disse que é uma comédia. Não, ela não é engraçada. Até essa época, comédia e tragédia diziam muito mais sobre o final da peça (feliz ou infeliz) do que sobre a peça propriamente dita. A verdade é que a história é fofinha, mas não engraçada. Pelo menos eu não ri.

O álbum, de 2010:

01 - Viderunt Te Aquæ
02 - Arising Thunder
03 - Awake From Darkness
04 - Lease of Life
05 - The Rage of The Waters
06 - Spirit of The Air
07 - Hollow
08 - A Monster In Her Eyes
09 - Weakness of A Man
10 - Ashes
11 - Lease of Life (Remixed Version)

Coisas que eu aprendi lendo Shakespeare:

1. Teu irmão vai (tentar) te matar pra pegar o teu reino.

2. Vingança não é legal.

3. O cara te mata e ainda casa com a tua viúva.

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados


Jessie - Eli.

Eli (escrevendo) - Agora não posso, tou trabalhando.

Jessie - Mas é uma questão de vida ou morte!

Eli (larga a caneta) - Tá bom, fala.

Jessie - Eu não sei o que comprar pro Nílson!

Eli - Porra, tu me atrapalhasse pra ISSO?!

Jessie - Mas domingo é Dia dos Namorados!

Eli - Grandes merdas, isso é só uma invenção do comércio pra lucrar. ¬¬"

Jessie - Vai dizer isso pra ele, então!

Eli - Afe, que bosta. Compra uma roupa pra ti, pra ficar bonita pra ele.

Jessie (¬¬") - Tu vai fzer isso?

Eli - Tu quer que eu fique bonita pro Nílson? (0.o)

Jessie - Dã, pro Fabio, pow.

Eli - Aaaah. Não. Tenho mais o que fazer.

Jessie - Mas e ele?

Eli - Ele também tem mais o que fazer.

Jessie - Então tu não vai dar nada?

Eli - Não, que merda! Me deixa trabalhar!

-x-x-x-x-

Dia 12...


Fabio - Eli, vomo festegiare o giorno dos namorado? Io te troxe una cosa.

Eli - Putz >///<