sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Impressões sobre Helena


Oi, de novo, povinho do mal.

Como vocês (não) sabem, eu deixei a matéria de Literatura Brasileira 2 pra trás (afinal, o professor falava tão baixo que eu nem ouvia, quanto mais entendia a matéria) e agora peguei um que eu também não entendo, mas, pelo menos, ouço.

Ele mandou ler Helena, do Machado de Assis. Isso, aquele chato. E lá fui eu.

Eu já tinha começado, há alguns (leia-se muitos) anos, mas não tinha terminado porque achei CHATO PRA CARALHO.

E dessa vez eu li.

Vou confessar pra vocês que eu li ele todo, de um fôlego só, pra saber o final.

E agora eu finalmente sei o final!



Esqueçam isso. Bom, o livro parece uma novelinha das seis, aquela babação, blábláblá, enrolado igual, só com menos personagens.

Contando a história, que eu esqueci:

Quando o pai de Estácio morreu, no testamento o véio reconheceu uma filha bastarda, a Helena. Os dois irmãos acabam se apaixonando, pra encurtar a história.

Enfim, um bagulho original.

E o filho duma santa (o Machado) é tão sutil (ou tão súbito) que parece que o benedito se apaixona pela guria de repente, sei lá.

Bom, é tosco. Bem tosco. O mais legal do livro é a descrição meio sarcástica que ele faz dos personagens.

E o final. Leiam o livro pelo final. Eu não vou contar o final.





Ps: eu comecei O Sol Também Se Levanta [The Sun Also Rises] de Ernest Hemingway, que eu não sei se vou terminar.

sábado, 13 de agosto de 2011

Na Itália

Eli (no táxi,com o Denny no colo) - Tá gostando daqui, hein?

Denny - Patiando, mamã.

Fabio (constrangido) - Enton, Eli... O ché noi vai dizer pra mia madre?

Eli - Ué, que nós somos um casal feliz =D

Fabio - Ma o Denny...

Eli - Ah. Olha, eu achei uma sacanagem deixar o Denny com o Iruka de novo. Mas sei lá.

Fabio - Io entendo. Ma a mia madre...

Eli - É né. E eu posso fazer alguma coisa?

Fabio - non, non. E nem volo ché faça.

Eli - Quero.

Fabio - Quer o ché?

Eli - Nada, eu tou dizendo que não é volo, é quero.

Fabio - Tá, nem quero ché tu faça. È solo per te...

Eli (selinho nele) - Eu sei, eu sei. Ninjas têm que estar sempre preparados, sabia?

Fabio - ^^.{ Taxista, vira à esquerda} - em italiano.

O Taxista tava megainteressado em saber que merdas, afinal, estávamos falando, mas não entendeu uma palavrinha. Coitado.

Taxista - {visitar os parentes?}

Denny - Nona.

Fabio - Tu parlou pra ele?

Eli - Não podia?

Fabio - Ma é claro ché sim!

Denny - A tente vai dá um betinho na nona.

Eli - Isso, isso.

Fabio (pro taxista) -{ É aqui. Pode parar.]

Eli - Que rápido. Tu paga?

Fabio - Vai deshendo ché io levo as mala.

Eli - Tá bom. Vamos ver a vovó, Denny?

Denny - vamo, mamã.

Descem. O Fabio vem vindo com a mala e bate numa porta.

Fabio -[ È qui.]

Atendem.

[Fabio, onde que tu se meteu?]

Fabio - Ciao, madre. - abraça ela.

-[Vem, isso deve tar muito pesado.]

Fabio - Vem, Eli.

Aí a véia me vê.

Véia - [ Quem é ela?]

Fabio -[ Minha esposa.]

Eli - Ciao, signora.

Denny - [essa ti é a nona?]

A véia leva um choque, fica olhando pra mim, depois pro Denny, aí pro Fabio, pra mim de novo.

Eli (constrangida) -[ Denny, dá ciao pra nona, dá.]

Denny - [tiao, nona.]

Véia ainda chocada.

Fabio - Madre?

Véia - (olhando torto pra mim)

Tem outra véia dentro da casa, fazendo crochê.

Eli - Fabio, por que tu não me falasse que tu tem duas mães?

Fabio - Ma io non tenho duas madre! Quella è mia zia!

Eli - Bah. Que botas.

Fabio - ã?

Eli - Nada, nada.

"zia" -[ Fabio, onde tu andou?! Nós aqui preocupadas e tu fazendo fi... ( vê o Denny. Eu. Se assusta) PORCO ZIO!!!]

Eli - E o Denny ouvindo essas merdas ¬¬"

Denny - U te siguinifica poco tio, mama?

Eli - É coisa feia, Denny, que criança inteligente não pode falar.

Fabio -[Tia, essa é a minha esposa, a Eli.]

"Zia" - [ESPOSA?!]

Eli - Ela podia pelo menos tentar disfarçar, né? ¬¬"

Denny - Mama, eta não é a nona, mama?

Eli - Não, Denny. Ela é irmã da nona.

Denny - Qui nein a tia Tella?

Eli - É, que nem a Stella.

Denny - tiao, tia!

"Zia" -[E esse menino!?]

Fabio - [É nosso filho.]

Eli (pensa) Três paus que isso vai dar merda.

Zia -[ FILHO?!]

Eli - [Denny, vai dar um bejinhu na tia]

Denny -[Tá]

Denny vai andando como bebês andam até a véia. Agarra a barra da saia dela.

Denny [ Betinho, tia-nona]

A véia fica sem saber o que fazer, olha pra mim, praticamente me fuzila e aí passa a mão na cabeça dele.

"Zia" - [Mas me fala, Fabio, onde tu arrumou essa... Essa... Essa...]

Fabio - [Esposa?]

"Zia" - [Que seja. Podia ter arrumado uma italiana, né?]

Fabio (¬¬") - [ Ela fala italiano, tia]

"Zia" - [FALA?! ELA FALA?!]

Eli -(Achou que eu grunhisse?) [Sinhora, eu... eu... tô incantada in conhecê a sinhora ] (Pareço uma analfabeta falando italiano .-.)

"Zia" (constrangida por ter falado tanta merda) [Porco zio, o Fabio arranjou uma noiva muito bonita]

Eli (Falsidade não tem limites) Grazie.

Véia - [Eu arrumei o teu quarto, Fabio. Vem cá]

Eli - Fabio, pede pra tua mãe se eu não posso usar a cozinha, o Denny tá com fome.

Fabio - Per ché tu non pede?

Eli - Tu viu o que a tua tia disse. (Ainda arrebento o focinho da véia.)

Fabio - Ma è normale ché elas fiquem um poco socadas u.u

Eli - Elas tão pedindo pra ficarem "socadas" mesmo.

Fabio - Io quis dizer tchocadas... Comè ché fala questo memo?

Eli - Chocadas. Difícil tu conseguir pronunciar.

Ele vai continuar tentando.

Eli - Fala que nem "Shadows of Death".

Fabio - Shocadas?

Eli - Amém!

E a véia ouviu. E não gostou.