Eli - Fabio, olha a minha mão.
Fabio - E o ché tem nela?
Eli - O que tu achou do esmalte?
Fabio - Mi dessa ver... É ton... ton... rosa?
Eli - Sacanagem, no vidro dizia que era lilás.
Fabio - É quase a mema cosa.
Eli - É né?
Fabio - Per ché tu non pinta di rosso?
Eli - Eu pintei, semana passada.
Naruto - Tu pintou de vermelho, semana passada, não pintou?
Eli - Sim, foi o que o Fabio disse.
Naruto - o0
Bom, pessoal, eu comprei uns esmaltes e dei de presente pruma amiga minha, a Vi. E vou comprar iguais pra mim:
Figo (coleção Novo 70, da Impala) Eu amo essa cor *.*
Boneca de Luxo (Impala) Porque esmalte vermelho é básico kkkk Esse eu não quero comprar, porque eu já tenho vermelho.
Twenty Years ( coleção Fun, Impala) Pessoalmente é mais bonito .-.
Relax da Penélope (coleção Penélope Charmosa, da Risqué): Um azul ultra gay *.*
Star (coleção Isabelli Fontana, Risqué) Um glitter pra fazer o milagre da multiplicação dos esmaltes kkkkkkkkkkkkkk
Só pra constar: o esmalte que o Fabio achou que fosse rosa é o Charminho Lilás, da coleção Penélope Charmosa.
E eu finalmente peguei meu corselet lindo *.*
Fabio - É, corselet
E aí a chave da minha mãe sumiu e ela ficou me xingando, só porque eu joguei a fdp na bolsa de qualquer jeito. Achei hoje em cima da cama. Rá!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Páscoa?
Bom, povinho, quinta-feira foi meu aniversário e, para dar tempo do pessoal preparar uma festa surpresa pra mim, o Fabio me acordou de manhã, me deu um vestido de presente e me levou pra fazer um piquenique nas cerejeiras (isso mesmo, bitches, MORRAM de inveja). O que eu não queria ter que contar, mas vou, é que não prepararam festa nenhuma. Também, nem precisava. À noite, eu tava morta de cansada.
Antes disso, quarta-feira, eu fiquei p. da vida com o Colorado, porque o resultado do jogo foi medíocre, pra não dizer outra coisa.
E não, eu não contei isso antes porque eu não sou forever alone que nem vocês, que ficam o dia todo na internet.
E sim, eu ganhei vários felizes aniversário, mas nenhuma fic.
E eu queria desejar Feliz Páscoa pra todo o mundo que comenta nesse blog. Ou seja: filhota, eu te amo!
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terça-feira, 3 de abril de 2012
Impressões sobre "O Rei Lear"
Bom, eu tava querendo ler um livro do Shakespeare e não sabia qual pegar, então eu fui na biblioteca e escolhi esse porque tinha sido traduzido pelo Millôr Fernandes. Sim, eu fiquei triste pra caramba quando ele morreu.
Esse livro é legal, sim, é. (Leiam o resumo da Wikipedia) Dá uma pena dos velhinhos no livro (é uma tragédia sobre a velhice e, como em todas as tragédias do Shakespeare que eu li, é sangue e mortes o livro todo, tipo as novelas da Record). E eu acho que a Cordélia tinha que ter ficado com o Edgar.
É triste, pra quem quiser saber. A peça é bem triste. Bom, tem o Bobo da Corte, que é até engraçadinho, mas ele fica trágico e cínico em contraste com o que rola na história toda. E tem uma fala do Lear que podia ser tranquilamente aplicada à sociedade de hoje como um todo.
"LEAR — E a criatura fugir do mastim? Nisso poderás contemplar a grande imagem da autoridade: um
cachorro no desempenho de suas funções é obedecido. Oficial de justiça desonesto, suspende a mão
sangrenta! Por que açoitas essa pobre rameira? Vira contra ti próprio essa chibata. Estás ardendo de
desejos de com ela realizares o ato por que a castigas. O onzeneiro põe na forca o ladrão. As faltazinhas
se deixam ver nos furos dos andrajos; mas as togas e as peles tudo encobrem. Forra de ouro o pecado, e a
forte lança da Justiça se quebra sem feri-lo;
cobre-o de trapos, e uma simples palha vibrada por pigmeu vai transpassá-lo. Ninguém comete falta, é o
que te afirmo; ninguém. A todos sirvo de fiador. Podes acreditar-me, amigo; fala-te quem força tem para
fechar a boca da acusação. Arranja umas lunetas e, como vil político, imagina ver coisas que não vês.
Bum, bum, bum, bum! Tirai-me as botas. Força! Força!... Assim...LEAR — E a criatura fugir do mastim? Nisso poderás contemplar a grande imagem da autoridade: um
cachorro no desempenho de suas funções é obedecido. Oficial de justiça desonesto, suspende a mão
sangrenta! Por que açoitas essa pobre rameira? Vira contra ti próprio essa chibata. Estás ardendo de
desejos de com ela realizares o ato por que a castigas. O onzeneiro põe na forca o ladrão. As faltazinhas
se deixam ver nos furos dos andrajos; mas as togas e as peles tudo encobrem. Forra de ouro o pecado, e a
forte lança da Justiça se quebra sem feri-lo;
cobre-o de trapos, e uma simples palha vibrada por pigmeu vai transpassá-lo. Ninguém comete falta, é o
que te afirmo; ninguém. A todos sirvo de fiador. Podes acreditar-me, amigo; fala-te quem força tem para
fechar a boca da acusação. Arranja umas lunetas e, como vil político, imagina ver coisas que não vês."
Essa daí é uma tradução erudita, e eu garanto que a do Millôr é bem mais fácil de ler e diz a mesma coisa .-.
Poisé, escrito no século XVII e continua atual. Não é à toa que pagam tanto pau pra ele.
Enfim, leiam.
Esse livro é legal, sim, é. (Leiam o resumo da Wikipedia) Dá uma pena dos velhinhos no livro (é uma tragédia sobre a velhice e, como em todas as tragédias do Shakespeare que eu li, é sangue e mortes o livro todo, tipo as novelas da Record). E eu acho que a Cordélia tinha que ter ficado com o Edgar.
É triste, pra quem quiser saber. A peça é bem triste. Bom, tem o Bobo da Corte, que é até engraçadinho, mas ele fica trágico e cínico em contraste com o que rola na história toda. E tem uma fala do Lear que podia ser tranquilamente aplicada à sociedade de hoje como um todo.
"LEAR — E a criatura fugir do mastim? Nisso poderás contemplar a grande imagem da autoridade: um
cachorro no desempenho de suas funções é obedecido. Oficial de justiça desonesto, suspende a mão
sangrenta! Por que açoitas essa pobre rameira? Vira contra ti próprio essa chibata. Estás ardendo de
desejos de com ela realizares o ato por que a castigas. O onzeneiro põe na forca o ladrão. As faltazinhas
se deixam ver nos furos dos andrajos; mas as togas e as peles tudo encobrem. Forra de ouro o pecado, e a
forte lança da Justiça se quebra sem feri-lo;
cobre-o de trapos, e uma simples palha vibrada por pigmeu vai transpassá-lo. Ninguém comete falta, é o
que te afirmo; ninguém. A todos sirvo de fiador. Podes acreditar-me, amigo; fala-te quem força tem para
fechar a boca da acusação. Arranja umas lunetas e, como vil político, imagina ver coisas que não vês.
Bum, bum, bum, bum! Tirai-me as botas. Força! Força!... Assim...LEAR — E a criatura fugir do mastim? Nisso poderás contemplar a grande imagem da autoridade: um
cachorro no desempenho de suas funções é obedecido. Oficial de justiça desonesto, suspende a mão
sangrenta! Por que açoitas essa pobre rameira? Vira contra ti próprio essa chibata. Estás ardendo de
desejos de com ela realizares o ato por que a castigas. O onzeneiro põe na forca o ladrão. As faltazinhas
se deixam ver nos furos dos andrajos; mas as togas e as peles tudo encobrem. Forra de ouro o pecado, e a
forte lança da Justiça se quebra sem feri-lo;
cobre-o de trapos, e uma simples palha vibrada por pigmeu vai transpassá-lo. Ninguém comete falta, é o
que te afirmo; ninguém. A todos sirvo de fiador. Podes acreditar-me, amigo; fala-te quem força tem para
fechar a boca da acusação. Arranja umas lunetas e, como vil político, imagina ver coisas que não vês."
Essa daí é uma tradução erudita, e eu garanto que a do Millôr é bem mais fácil de ler e diz a mesma coisa .-.
Poisé, escrito no século XVII e continua atual. Não é à toa que pagam tanto pau pra ele.
Enfim, leiam.
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